
Que Natal!
No lugar da simplicidade do presépio, a ostentação das vitrines luxuosas. Ao invés da mística das igrejas, o burburinho dos shoppings lotados. Sai a realidade desconcertante de um Deus que se humaniza numa gruta pobre, entra a fantasia de árvores coloridas carregadas de nossos próprios interesses e projeções. Não mais o menino do presépio, símbolo e advento do novo, mas o velhinho bonachão carnavalesco em cetins vermelhos a realizar os sonhos só de alguns. Não mais a espiritualidade feita de silêncio e contemplação, mas o sensacionalismo gritante de programas de televisão arrancando lágrimas passageiras. Para além de um Deus que se faz presente, presentes sem presença, embrulhos sem significado.
No lugar da simplicidade do presépio, a ostentação das vitrines luxuosas. Ao invés da mística das igrejas, o burburinho dos shoppings lotados. Sai a realidade desconcertante de um Deus que se humaniza numa gruta pobre, entra a fantasia de árvores coloridas carregadas de nossos próprios interesses e projeções. Não mais o menino do presépio, símbolo e advento do novo, mas o velhinho bonachão carnavalesco em cetins vermelhos a realizar os sonhos só de alguns. Não mais a espiritualidade feita de silêncio e contemplação, mas o sensacionalismo gritante de programas de televisão arrancando lágrimas passageiras. Para além de um Deus que se faz presente, presentes sem presença, embrulhos sem significado.
Que Natal queremos? Que Natal?
Quero o natal dos evangelhos que na plasticidade das suas imagens nos cumula de esperança. Quero o Natal do amor feito pessoa que nos impulsiona a amar com as mãos em solidariedade. Quero o Natal talhado na fé capaz de nos fazer ir adiante, mesmo no escuro. Quero o Natal feito de família reunida em torno do presépio montado com a participação de todos. Quero o Natal da reza do terço puxado pelo pai e a mãe em louvação à vida. Quero o natal da missa celebrada com dedicação e participada com devoção antes da ceia. Quero o Natal da ceia, não tanto pelas coisas caras a comer, mas pelo prazer indescritível de sentar junto àqueles que amo. Quero o Natal das presenças presentes, onde o Deus presença seja maior que qualquer presente. Quero o Natal que diviniza, no qual fecho meus olhos e contemplo o paradoxo de um Deus que se faz gente para que eu possa ser mais gente. Pensando bem, quero mesmo o Natal da minha infância, Natal de ternura e felicidade, Natal gestado na ingenuidade de minha meninice. Natal que era Natal. Só Natal! E bastava.
Em nome de toda a Família Bethânia desejo a você um santo Natal e um ano novo repleto de realizações.
Fique na paz de Deus!
Com carinho e benção,
Pe. Vicente, scj
Comunidade Bethânia
Fonte: www.bethania.com.br
Meu Natal foi em família, nem tinha lido ainda o texto do Pe Vicente, mas ao ler, vejo como segui o texto dele sem saber, aproveitei cada minuto ao lado da família, nao me arrumei, fiquei em casa com roupa simples curtindo cada sorriso, cada alegria, agradecendo a Deus por ainda ter minha família completa... Que o Menino Deus seja louvado hoje em sua manjedoura... Abraço a todos!!
ResponderExcluirNo meu ponto de vista... As palavras do Pe. Vicente são bonitas, são cheias de siguinificados, são interesantes, mas não mudam em nada a vida da gente. Pois parece, que au mesmo tempo, ele esta chingando a gente. Dando a impessão que a gente não faz nada para o natal ficar melhor. Natal de hoje é claro! Que a gente esta ultrapassado, e que só o tempo que era crianca é que vale a pena relembrar. Mas não podemos esquecer que o tempo de crianca, é um tempo de inocencia. E pra nós adultos o tempo modificou, e estamos vivendo o consumismo. O Pe. Léo tinha um jeito diferente pra mexer com a gente... Mesmo chamando a gente de anta, que se envolve com essa comilanca. Esse consumismo dezenfreado. Sem nos ofender ele dava seu recado. Para deixar o Cristo nascer dentro da gente. Ai está o verdadeiro sentido do natal. Sem pensarmos no passado e no futuro. Mas vivermos hoje, como se fosse o ultimo dia de nossas vidas.
ResponderExcluirAmem! si mque jesus nasça sempre em nos
ResponderExcluirObrigado Padre Léo por nos ensinar que no natal os nossos corações sejam e vejam as coisas de forma diferente.
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