Padre Léo, um exemplo a ser seguido

Por Bruno Jimenez, membro da nossa Rede Social

Padre Léo resistiu a provações desde sua infância: quando nasceu descobriram nele uma bronquite crônica. Mas "Na vida só é derrotado quem não tem amigos em Jesus". Assim sendo, seu pai e sua mãe agiram como "amigos seus e de Jesus" e com seu amor fizeram desse obstáculo um combustível para outros que viriam...

Desde quando criança teve sua vida voltada para as coisas do Alto. Tinha o sonho de ser padre. Porém em sua primeira comunhão mais um obstáculo lhe aguardava: sua família, simples, não tinha condição de comprar seu tão sonhado terninho branco de calça curta. Mas ele disse: "Quero ser um homem de Jesus". Para surpresa de seus coleguinhas lá estava ele de coroinha servindo no altar. Foi uma noite única pra ele, a primeira vez que tomou Jesus no seu coração.


Segundo ele mesmo falava, uma das armadilhas do encardido é mostrar que a vida é fácil. Veio então seu desafio maior, o câncer, doença aniquiladora que deixa as pessoas sem nada... Muitas outras pessoas, ele não!

Ele tinha fé, e fez disso uma experiência de provação para que nós também sigamos esse mesmo caminho.

Mas o câncer (...) “É uma dor horrível, dura 24 horas, é um martírio, dia e noite” (...) pouco a pouco o câncer tomou conta de seu corpo, apenas do seu corpo, pois sua alma estava intacta. Então padre Léo transformou-a em amor, assim como Jesus aguentou um martírio para dizer aos seus discípulos, SIGAM-ME. Nunca pediu a Deus que o curasse mas pedia para que o ensinasse a viver aquele momento.

Uma das frases que mais me chamou a atenção foi uma dita na pregação "A cura do ressentimento": que "É possível mesmo em cólera não pecar".  Logo me veio em mente o trecho do livro "Médico, graças a Deus!", onde dizia que como a morfina não fazia mais efeito poderiam fazer o método da acunpultura. No entanto padre Léo recusou, alegando ser um procedimento que invoca mística contraria ao nosso Deus, ou seja, diante dessa dor que às vezes deixa a pessoa irracional, ele não pecou!

Em sua última pregação, mesmo debilitado, confessou "Eu não me acostumei nas terras onde andei". Não foi fácil fisicamente para ele estar ali, mas em sua cabeça vinha: "Ai de mim se não evangelizar!".

E você, quantas vezes deixou de ir à missa por causa de um resfriadinho, será que se compara a DOR que o padre Léo estava sentido naquele momento? Gente, é preciso tocar no Senhor!

Pergunto-lhe: como está sua vida? Acha que está difícil? Ponha-se no lugar desse grande homem... Suportaria tamanha provação?

Sonhe grande, ame grande, pense grande e tenha a simplicidade de viver pequeno. Sorria, divirta-se, ame sinceramente, pois o que o coração ama é eterno! Tenha Jesus no coração. Aproveite intensamente. Deixa de ser besta, a vida é hoje, se for preciso chore, porque Jesus também chorou!

Hoje nosso querido padre Léo não está mais entre nós. Foi pro abraço do pai,. Mas "A presença física é a mais pobre das presenças". Lembre-se que ele vai estar sempre intercedendo por nós lá de cima!

Obrigado, padre Léo, por fazer de sua vida sinônimo de evangelização!