Testemunho: padre Léo mudou minha vida!


Há muito tempo prometo ao Jonathan Melo meu testemunho pro blog. Com a proximidade do aniversário de cinco anos da última pregação do padre Léo, achei que era a hora!

No ano de 1996 conheci a tv Canção Nova. No início, até gostava da programação, mas implicava com os missionários e seus pedidos de contribuição. Não entendia que era uma obra totalmente mantida pela Providência Divina através de mãos solidárias.

Com o passar do tempo, a implicância passou. Passei a amar, me comprometer e colaborar pra esse projeto de evangelização. Foi a Canção Nova que me apresentou padre Léo. Foi a Canção Nova meu alento e conforto nas piores horas de minha vida!

Sou casada há 28 anos e tenho dois filhos maravilhosos. Casei muito jovem. Meu marido sempre foi um esposo bom e amoroso. Além de pai presente e carinhoso.

No final do ano 2000, meu filho tinha dezessete anos e minha filha, dez. Meu marido, representante comercial, fazia viagens constantes de carro, para cumprir metas de vendas.

Uma noite, fui surpreendida pela notícia que ele tinha sofrido um acidente na estrada. Entrei em pânico, ao invés de poupar e confortar meus filhos, sai gritando pela casa. Foi uma noite difícil. As decisões precisavam ser tomadas rapidamente. Ele estava internado em um hospital numa cidade do interior do Ceará, chamada Sobral, a três horas de viagem de Fortaleza, onde moro.

A pessoa que o socorreu o encontrou desacordado fora da estrada dentro de um carro capotado, e o levou para um hospital público. Mas, me tranquilizou dizendo que ele estava vivo e relativamente bem. Imediatamente liguei pro plano de saúde e hospital para que atendimento dele fosse feito por nosso convênio.

Fui, eu e um amigo da família, à rodoviária pegar o ônibus que nos levaria para Sobral. Não havia mais ônibus aquela hora. Fretamos um táxi. Quando chegamos no hospital, de madrugada, fui impedida de vê-lo com a alegação que visitas na UTI só pela manhã. Novamente fui tranqüilizada de que ele estava bem e sob cuidados médicos.

As horas passaram, já passava das dez da manhã e eu não conseguia vê-lo. Resolvi invadir a UTI e quando finalmente o vi, me desesperei! Aquele homem que sempre vi forte, estava deitado em posição fetal, encolhido e indefeso, completamente sujo de sangue, com aproximadamente mais vinte pacientes numa sala.


Quando me viu, disse: “Me tira daqui”. Não preciso dizer que dei um escândalo, exigi que o lavassem, exigi a presença do médico, exames, etc... Fui expulsa da UTI. Mas, somente a partir dali, ele finalmente começou a ser devidamente tratado.

Nosso amigo teve que voltar para casa, e fiquei lá, sozinha numa cidade estranha, acompanhando sua recuperação. Ele havia quebrado algumas costelas, levou alguns pontos na testa e estava completamente inchado, irreconhecível! Sentia muita tontura. Com o agravante de que é hipertenso.

Quando ele estava acordado, conversávamos, e eu me mostrava forte. Quando ele dormia, ia pro corredor e desabava a chorar. No terceiro dia eu e ele decidimos que iríamos voltar à Fortaleza de qualquer maneira, pois não havia melhora e constatamos que havia negligência nos cuidados médicos.

Assinei um termo de responsabilidade e o tirei do hospital. Não havia ambulância disponível na cidade e tivemos que voltar de táxi, ele deitado no meu colo, sentindo tonturas. Eu, morrendo por dentro, desesperada com a possibilidade de algo ruim acontecer. Me invadiu o medo que sofrêssemos um acidente no percurso, ou que ele viesse a falecer. Foram horas difíceis.

Enfim, chegamos em Fortaleza e fomos direto pro hospital. Ele ficou internado por volta de uma semana. Ali, ele foi cuidado por uma equipe médica competente e melhorou rapidamente.


Logo na chegada, meus filhos correram pra visitá-lo e, quando meu filho mais velho o viu, saiu correndo pelo hospital desesperado, pois não imaginava encontrar o pai naquele estado, o rosto deformado pelo inchaço da batida na cabeça.

Durante a permanência dele no hospital, foram muitas as visitas e manifestações de carinho. Muito apropriado para alguém tão amável e querido por todos, como ele.

Quando, finalmente voltamos para casa, começou minha agonia. Uns quinze dias depois comecei a apresentar um quadro de ansiedade e pânico. Acordava no meio da noite e desabava a chorar, sem motivo aparente. Tinha vontade de sair correndo, pra lugar nenhum. Quando dormia, tinha pesadelos terríveis de acidentes, acordava gritando.

Dizem que maridos não têm paciências com esposas deprimidas. Não foi o meu caso. Ele cuidou de mim como quem cuida de uma criança. Me amparou e segurou minha mão durante todo o período da minha doença.

Depois de ir a vários psiquiatras, encontrei um maravilhoso, ( católico fervoroso, eu entrava no consultório e ele me encharcava de água benta rsrs) que me deu diagnóstico de depressão severa. Passei a tomar ansiolíticos, antidepressivos, e soníferos.


Mas, mesmo com medicação forte, eu mal conseguia dormir! Acordada, via sangue nas paredes, visualizava acidentes, dizia a meu marido que ele iria morrer, e eu iria ficar sozinha. Fazia e falava coisas terríveis.

Encontrei muitos anjos disfarçados nessa época. Pessoas que Deus colocou em meu caminho para me ajudar e cuidar de mim! Meu marido, na hora de dormir, colocava uma música do padre Antônio Maria, “Ninguém te ama como eu”. Dormia embalada por Deus.

Muitos anos depois minha filha me disse, num encontro de oração, que tinha trauma dessa música. Causei, involuntariamente, muito mal a ela que, tão menina, presenciou momentos incompreensíveis pra uma criança.

Durante dois anos fiz tratamento e terapia, melhorei muito, mas sempre havia recaídas. Assistia muito à tv Canção Nova e pregações do padre Léo.

Um dia, uma amiga que sabia que eu amava padre Léo, me convidou para irmos a um encontro de cura e libertação que ele viria ministrar em minha cidade. Nesse encontro senti que até onde a medicina pôde fazer por mim, ela fez, e MUITO! Deus cura e age através dos médicos!

Mas, naquele dia, fui profundamente tocada por Deus, aliás, na verdade, tive a coragem de tocar, tal qual a hemorroíssa, na ponta do manto de Jesus ( Mateus 9, 16 - 26 / Marcos 5, 21 - 43 / Lucas 8, 40 -56 ). Sai de lá rouca de tanto cantar, e liberta! Dormi o sono dos justos, sem necessidade de nenhum remédio.


Quero deixar claro que padre Léo, em nenhum momento das pregações, falou contra medicina, remédios, e mandou as pessoas abandonarem tratamento. Eu sabia que, depois de tanto tempo usando medicação tarja preta, não poderia deixar de tomar por conta própria, pois poderia ter sérios efeitos colaterais.

Conscientemente eu fiz, e não senti absolutamente nada! Recobrei uma alegria de viver que há muito não sentia. Passei a viver uma vida nova. Voltei a cuidar de meus filhos, que durante tanto tempo sofreram e foram expostos a minha insanidade!

Cura interior é processo diário. É dever de casa, não é mágica nem produto que se encontra na prateleira do supermercado. É claro que, às vezes, diante de problemas da vida, me deprimo e me recolho, sou meio autista...rsrs Mas nada que logo não passe, nada que me leve ao processo destrutivo pelo qual passei. Tenho meu projeto de vida: minha família, lugar da bênção de Deus!

Em 2006 fui à Canção Nova pela primeira vez. Ir ao Hosana Brasil e assistir novamente pregação do padre Léo era coroação de um sonho!

Fui em uma excursão da Casa de Missão de minha cidade. Cerca de quarenta pessoas. Muitas horas de voo depois e algumas horas de estrada, finalmente eu pisava naquele solo santo! Comprovei que, de fato, não existe lugar no mundo como a Canção Nova!

Na véspera daquela que seria a pregação mais emocionante da história do Hosana Brasil, eu e mais três amigas decidimos que iríamos cedo pro Centro de Evangelização pegar bons lugares e ver padre Léo de perto.


Assim fizemos. Por volta de 3:00 horas da madrugada, um frio de rachar, chegamos lá e, surpresa, vimos que o Rincão Novo já estava bem movimentado! Conseguimos ficar na 11° fileira. Pronto, lá estávamos nós esperando, ansiosas, o início da programação do dia.


Foi momento único e tocante assistir padre Léo fazer pregação para um Centro de Evangelização LOTADO! Ele, mesmo sentado e enfermo, passou muita confiança e firmeza. Suas palavras santas, de Céu, ecoaram em nossos corações. Jamais esquecerei dele cantando "Alô, meu Deus".


Que lição de vida e amor a Deus nos deu esse santo homem! Sabem quando uma pessoa "está" doente, mas não "é" doente? Padre Léo, profeta dos céus, tinha a doença, mas não era dominado por ela. Nem a dor, o sofrimento e a tribulação foram capazes de transformá-lo numa pessoa doente! Nunca pediu a Deus que o curasse, optou por usar sua enfermidade como canal para um encontro íntimo com Cristo.


Ele nos mostrou como Deus era maior do que tudo que estava vivendo. Não eram palavras, era um testemunho vivo! Muitos questionam o porque de padre Léo, um homem tão bom, um sacerdote que evangelizava multidões, ter ido tão cedo para os braços do Pai. Quem sabe os desígnios de Deus! Eu só sei que esse profeta, enquanto esteve entre nós, resgatou e converteu muitas almas para o Senhor. Eu, inclusive!

Fundou uma Comunidade que acolhe os excluídos e drogados do mundo, e os transformou em homens e mulheres novos, sarados, libertos: os filhos de Bethânia! E Bethânia continua dando frutos, porque o que é de Deus permanece!


E padre Léo sempre estará vivo em cada filho resgatado, em cada vida renovada, em cada alma que abra as portas de seu coração para o Senhor. Padre Fábio de Melo tem uma frase perfeita sobre ele: "Se humanamente Jesus Cristo passou em minha vida, ele se chamou padre Léo". Faço minhas as palavras do padre Fábio.


Padre Léo não me conheceu, mas mudou minha vida. Louvado seja o Senhor por me ter dado a graça de conhecer um homem que por onde passou, só deixou rastros de Deus. HOSANA!

P.S: Meu marido me confidenciou no hospital, chorando, que menos de um quilômetro antes do capotamento do carro, avistou na estrada o que lhe pareceu ser uma blitz. Imediatamente ele colocou o cinto de segurança. Quando passou em frente ao local, constatou que não, eram apenas algumas pessoas conversando fora de um carro.


Logo depois, pra desviar de um animal na pista,ele perdeu o controle do carro e o acidente aconteceu. Alguém tem alguma dúvida que Deus nos manda sinais e envia anjos pra nos salvar?


Abaixo, algumas fotos que tirei durante pregação:


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Vaneska Nepomuceno em 09.12.2011!
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6 comentários:

  1. Nossa!!!! chorei e me arrepiei do começo ao fim!!
    Lembro-me como se fosse hj quando Padre Léo faleceu eu chorei feito uma criança... (o que na verdade eu era.. rs)
    Agora lendo esse depoimento me lembrei desse dia!
    Louvado seja Deus por essa família! Louvado seja a Deus pela passagem do Pe. Léo aqui na Terra!

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  2. Que belo testemunho! Padre Léo é impar, me lembro muito bem do Hosana, da música que ele cantou...Com certeza ele intercede por nós! Um abraço!

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  3. Q lindo depoimento, fiquei emocionada...

    Maravilhoso Pe. Leo, deve está fazendo festa no ceu, rs

    Deus o abençõe!!!!

    Corrinha Melo

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  4. Lindo suas palavras, Pe Leo foi e sempre será um grande instrumentos na nossas vidas, eu amo ele amo seu jeito, principalmente quando ele usava um termo lindo "ANTA"...esse homem verdadeiramente está na gloria de DEUS e hoje intercede por nós!!!!
    lindo Testemunho...DEUS TE ABENÇOE!!!
    "Se humanamente Jesus Cristo passou em minha vida, ele se chamou padre Léo"
    FRASE CERTA!!!

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  5. Infelizmente não tive a graça sua pregações em vida,pois não era tão ligado a minha religião como sou hoje,e graças a DEUS foi atraves das pregações do saudoso P.e Leo que me aproximei e me apaixonei cada vez mais pelo nosso DEUS que o P.e Leo vinha e vem até hoje atraves de suas pregações,graças a canção nova e o blog,foram todas gravadas e todos tem acesso a elas.Obrigado P.e Leo por nos mostra esse nosso DEUS lindo e maravilhoso.

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  6. Não tive a graça de conhecer o Pe Leo em vida, mais ele também fez muitas mudanças em mim, ouvindo e vendo suas pregações e sei que lá do ceu ele intercede por nós... Louvado seja Deus!

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