Foi assim que chegou à Comunidade Bethânia, com sua vida completamente destruída.
Muito assustado e com medo recebendo um abraço e um beijo de um consagrado, e mais ainda quando ouviu: “Seja bem vindo a sua casa, meu filho!”
Já estava pensando em ir embora dali, quando conheceu o padre Léo:
“O Léo apareceu lá na Comunidade, com aquele jeitão. Reuniu os filhos e começou a falar do amor de Deus. Eu olhava para aquele padre e pensava: Meu Deus! Se este homem fez tudo o que está falando que fez e hoje é um homem cheio de Deus... Então eu consigo!”
Padre Léo acolhia e amava seus filhos, principalmente os que estavam no fundo do poço. Ele acreditava neles, fazia com que dessem o melhor a serviço do Senhor.
“Lembro-me que no final da pregação me apresentei a ele:
-padre, se eu conseguir viver 20% daquilo que o Senhor falou, vou ser muito feliz.
Foi a primeira vez que ele me chamou de “Anta”.
-Oh Anta!- 20% não. É 100%- e você consegue”.
Ali o jovem compreendeu que precisava despertar para um vida nova.
“Eu senti tanta verdade, tanta firmeza e honestidade, e pensava: esse padre não pode estar brincando”. Aquele que andava nas trevas encontrou a luz: “A partir daquele momento a vontade de vencer, de me libertar das drogas foi maior”.
As palavras daquele padre inundaram seu coração, seus sentimentos, a sua inteligência, a sua alma.
“Ficava ecoando em meu coração: você consegue...! você consegue...!”
Como é bom encontrar pessoas que nos transmitem a paz, a vontade de viver, a esperança. Padre Léo apontou Jesus, para aquele jovem, como fonte inesgotável de amor, o único caminho que transforma, resgata e salva vidas.
O convite amoroso veio para permanecer ali, e não desistir, lutar, perseverar, nadar contra a correnteza.
“E foi voltando a vontade de ficar em Bethânia, o desejo de uma vida restaurada”.

A sua história vem nos provar que é possível doar-se a Deus para salvar os "mendigos de rua".
Fonte: Programa PHN Dunga – Canção Nova.
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