Entrevista com o autor da biografia do padre Léo- Terceira parte



Blog: O senhor teve um tempo determinado para escrever essa biografia? Quanto tempo durou as etapas na elaboração do livro? E a fonte de pesquisa? 

Sr Marlon: Não, depois que eu recebi a autorização da família e da Comunidade Bethânia, eu tive total liberdade para conduzir a pesquisa, sem prazos. Como eu tenho outra atividade profissional, eu somente dispunha do tempo livre e, por isso, demorei um pouco mais para concluir. Esta biografia demorou cerca de quatro anos para ser concluída. Pouco mais de três anos de levantamento e de sistematização das informações, de pesquisa documental e de entrevistas.
A parte de escrita propriamente durou cerca de nove meses. A pesquisa baseou-se:
1) nos episódios contados pelo próprio Pe. Léo em suas pregações, homilias, entrevistas ou narrados em seus livros;
2) nos depoimentos de pessoas da família, amigos próximos, colegas, professores, filhos e consagrados de Bethânia;
3) no acervo documental do Memorial Pe. Léo da Comunidade Bethânia;
4) na história da RCC e da Igreja no Brasil; e 5) na literatura especializada sobre dependência química, psicologia e comportamento.

Blog: Como e quando se interessou pela vida do padre Léo? O conheceu pessoalmente? 

Sr Marlon: Eu não tive a oportunidade de conhecer Pe. Léo pessoalmente. Nunca fui a um acampamento e só o acompanhei pela TV Canção Nova. Quando eu o assisti pela primeira vez, depois de muita insistência por parte da minha sogra, eu até briguei com ele pela TV... Eu fiquei chocado com o jeito de ele evangelizar com as piadas. Eu lembro que comentei com minha esposa: “esse padre brinca com coisa séria!”... Pois é, eu já era “anta” naquela época! Algum tempo depois, em 2004, eu tive a oportunidade de acompanhar um acampamento inteiro que ele pregou praticamente sozinho durante a quaresma. Daí eu me rendi completamente porque vi que ele tinha um conteúdo extremamente rico e profundo.
O fato de eu não ter conhecido Pe. Léo pessoalmente foi extremamente importante para que eu pudesse me posicionar como um observador neutro da sua vida. Na minha opinião, isso foi uma grande vantagem. O livro é inteiro é narrado por um observador externo que não tem qualquer participação na história.

Blog: Depois do último capítulo, quando terminou de escrevê-la, o que sentiu? O que ficou no coração? O que escreveu sobre o padre afeta a sua vida de alguma maneira? 

Sr Marlon: Para qualquer autor, um livro é, sem dúvida, como se fosse um filho. Este foi dedicado à minha esposa e aos meus dois filhos, Paulo e João. Esse foi um presente meu para eles e o que eu senti foi exatamente a sensação de um dever cumprido.
Um duplo dever de gratidão. Gratidão a um sacerdote que foi responsável pelo início de uma longa caminhada espiritual para mim, que me ensinou o essencial para que eu pudesse me empenhar mais como esposo, como pai, como profissional e que me influencia até hoje fazendo com que eu queira dar o melhor de mim sempre. E, também, gratidão, como cidadão, a um brasileiro que fez um diagnóstico preciso da sociedade atual e que ofereceu um caminho de solução eficaz, através do carisma de Bethânia, para os graves males que tanto nos assustam. Monsenhor Jonas Abib disse mais de uma vez que “Bethânia é um carisma para o mundo!”. Portanto, me alegro imensamente ao saber que este livro pode contribuir para difundir a mensagem atualíssima de Pe. Léo. Uma mensagem que é capaz de nos tirar do imobilismo.
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