A paz de Cristo!

Em 26 de fevereiro de 2006, acampamento de carnaval na sede da Canção Nova, pregação: "A Lei do Senhor é luz para os meus passos", padre Léo falou-nos de um momento de esperança, que vivemos dentro da Celebração Eucarística, um ato que se contrapõe à qualquer violência: o abraço da Paz na missa. Essa paz não é nossa, vem de Jesus, porque Ele é a nossa Paz (Efésios 2,14). Essa paz que brota de nosso coração, quando a desejamos ao irmão.

"Não sei quem inventou uma bobagem, que na hora do abraço da paz na missa, a pessoa fica falando uma porção de coisas para o outro; é gente que sai do lugar, vai lá pra trás, e bate nas costas: paz de Jesus, o amor de Maria... Não ofenda Maria. Maria deve ficar muito triste, essa não é a hora de desejar o amor de Maria a ninguém. 
Tudo de bom pra você... Jesus te ama... Que bom ver você... Tudo imbecilidade! Tudo para apagar o Espírito da paz. 

Meu irmão, minha irmã! Por que se dá a paz de Cristo antes pouco antes da Eucaristia? Porque é um jeito de dizer: eu no que depender de mim, não tenho paz para dar a você. Você tem paz para dar a alguém? Eu não tenho paz, porque não é minha a paz. Jesus, sim, pôde dizer: 'Dou-vos a minha paz...' É essa paz que queremos. 

Então, na hora da paz, não é hora de baderna, até as músicas deviam ser repensadas. Não é hora de bater palmas, dar tapinhas nas costas. É hora de dar um abraço apertado, sincero, fraterno, sem pressa e dizer: 'A Paz de Jesus!' Esse abraço é sacramental, é força de Deus, é momento de cura! Quantas pessoas são curadas nesta hora. É momento de reconciliação!"

A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos elaborou uma Carta circular: "o significado ritual do Dom da Paz na missa". 
O Santo Padre, o Papa Francisco, no dia 7 de junho de 2014, aprovou, confirmou, e ordenou sua publicação.
A Igreja, através desse documento ensina a postura que os fiéis devem ter, ao desejar a Paz de Cristo, vem alertar o católico de que o momento não é propício para sair de seu lugar dando abraços, beijos...
Não é hora de extrapolar nos cumprimentos, acenando ao amigo que está do outro lado da Igreja. Alguns abusos como o sacerdote abandonar o presbitério para dar a paz aos fiéis.
E ainda sobre a música: não é hora de cantar músicas animadas que estimulem as palmas.

O momento da paz está inserido no Rito Eucarístico, um momento profundo de silêncio. Jesus está entre nós. A Instrução Geral do Missal Romano diz: “Convém que cada qual expresse a paz de maneira sóbria, apenas aos que lhes estão mais próximos”. 
Portanto, de maneira discreta e profunda, deseje a Paz de Cristo à pessoa que está ao seu lado esquerdo e direito.

Que este gesto da paz vivenciado na Santa Missa, possa ser sinal de fraternidade, na terra tão sonhada, sem violência, nem ódio. Enquanto houver esse abraço da paz, um sorriso nos lábios, haverá sempre esperança, e a paz estará de alguma forma, presente no mundo.  

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