"Já percebeu quanta coisa a gente tem que a gente não precisa ter pra viver? E vai se apegando! Tem gente que chega lá, se aquela caixinha cor de abóbora que ganhou no aniversário da avó dela de 1938.... Se aquilo não tiver lá, ela fica deprimida. 'Ah, estragou minha caixinha!' 'Ah, mas eu queria usar hoje aquela calça com o zíper e não acho...' Corta um pouco do galho! Quanto menos coisas a gente tem, melhor.
É como aquele sujeito que foi procurar guru, um sábio espiritual, um mestre para pedir ajuda pra ele. Falaram pra ele:
- Olha, ele mora aqui. A casa dele é logo ali.
Chegou até a casa dele, era um salão. O homem morava numa tenda.
Entrou, o mestre convidou-o a entrar. Chegou lá, tinha um colchão no chão, duas cadeiras, duas pedras assim, uma panelinha, mais nada...
O homem ficou impressionado com aquilo. Falou:
- Mestre, onde estão as suas coisas?
O mestre riu e falou:
- Uai! Onde estão as suas?
- Ah, mas eu estou aqui de passagem.
- Eu também!
Nós estamos aqui de passagem. Se você quer crescer lá pro alto, corte os galhos. Corta a galhada. Canaliza!"
Padre Léo
Trecho da pregação "Como bambus no Getsêmani".
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