A missão continua no Céu

Nesse tempo em que vivemos encontramos homens desistindo facilmente da vida, perdendo a capacidade de amar, lutar por aquilo que se crê, de morrer por alguém que se ama. A nossa atitude diante do testemunho emocionante do Padre (Monsenhor) Jonas Abib, é de muita admiração. Momentos vividos com o padre Léo, numa dimensão de fé, de esperança e de amor.

Com alegria imensa no coração, trazemos mais alguns trechos da homilia, em 10/01/2007, celebração eucarística pelo sétimo dia de falecimento do Pe. Léo- “Cantando a vida eternamente”. 
“No dia seguinte, quinta-feira, Eto, Luzia e eu fomos a São Paulo e levamos algumas roupas, pois não sabíamos quanto tempo iríamos ficar lá. Não foi fácil. Ainda mais porque tive de viver aquelas palavras do Senhor sozinho. Deus colocou no meu coração: ‘O tempo acabou. Agora eu vou levar o padre Léo’”. 

Chegou a hora de pedir a misericórdia de Deus, por meio da santa unção dos enfermos.
“Neste dia, eu tive a graça de entrar na UTI e dar os últimos sacramentos ao padre Léo. Peguei o meu “livrinho” e estava procurando a unção dos enfermos, mas não a encontrava, o que eu sempre via era a unção dos enfermos nos dias de morte. Então rezei aquela oração. É uma celebração lindíssima, mas já era para um doente em perigo de morte iminente". 

Hora de perseverar na fé, e na esperança.
“ No final daquela tarde, o médico nos levou para uma sala e nos deu a notícia da situação do padre Léo. Disse que nós o estávamos perdendo, pois já estava havendo falência dos órgãos dele e ele já tinha adquirido uma infecção no pulmão, que estava começando a percorrendo todo o corpo. O médico foi muito humano, mas também muito claro conosco. Nós perguntamos a ele se havia alguma esperança, e ele nos disse que tudo dependeria da reserva de energia do coração do padre Léo. Se ele tivesse resistência no coração para aguentar por mais 24 horas, seria possível “entrar” com outros medicamentos, mas naquele momento, não era possível fazer mais nada.
Isso suscitou em nós e na família do padre uma esperança, todos estavam pedindo o milagre para Deus. Eu peguei a minha ficha e fomos para a capela. 

É hora de render à vontade do Senhor.
"Lá o Senhor me levou novamente àquilo que Ele já tinha mostrado e me disse: ‘Eu preciso da sua total submissão, o seu total abandono. Eu vou levar o padre Léo’. Era mais ou menos sete e meia, oito horas da noite quando Deus levou o padre Léo. 
Eu estou contando isso, para que você não caia na sua fé. O Senhor nos dá o direito de sustentarmos a nossa fé, mas, ao mesmo tempo, Ele nos ensina que é preciso que tenhamos uma total entrega, uma total rendição no Senhor. É ele quem decide. Não é a nossa vontade, é a vontade d’Ele... Deixe que as outras duas graças aconteçam no seu coração: o total abandono e a total submissão”. 

Quem ama cumpre toda a lei. A missão do padre Léo não acabou, continua no céu.
“Quantas pessoas voltaram para a igreja e para Deus por causa do padre Léo! E aqueles que ele ainda não atingiu, ele vai atingir de um outro jeito, através da nossa oração. 
Hoje nós temos um grandíssimo intercessor no céu”. 

Fonte: Blog Canção Nova: Mons. Jonas Abib- “Feito tudo para todos”

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