A sua morte em 1968, não enterra o sonho da igualdade
racial, diz o seu filho. A voz do “Dr King” ecoa para ir contra o racismo hoje.
Somos chamados a viver o amor no serviço aos irmãos.
Trazemos aqui um texto atualíssimo do livro: “Rastros de Deus”. O capítulo: “Como está a Terra? , padre Léo nos
fala de um planeta que pede socorro.
“Ao acordar, Leão
refletia em tudo o que estava lhe acontecendo... a terra dos homens tão sofrida
e machucada pelos próprios homens. Pensava muito no mundo inteiro, nas grandes
preocupações do mundo dos negócios, nas contradições presentes... Como é difícil
compreender o racismo, a fome, a guerra e tantas outras coisas que acontecem no
mundo”.
A lembrança de seus amigos negros o fez sentir saudades,
sonhar, olhar à frente, na busca de um mundo melhor.
“Leão olhou com
tristeza para o Brasil e amou profundamente os negros. O verdadeiro Brasil é o país
do negro. Sua padroeira é negra, sua comida típica também é negra. Lembrou-se
com saudade dos seus tempos de adolescente, quando passava grande parte de seu
tempo na casa de sua amiga e mãe negra. Que saudade estava sentindo de Dona
Ditinha, a quem carinhosamente chamava de Madrinha. Que negra maravilhosa, que
havia lhe ensinado tantas coisas, inclusive a amar melhor os brancos.
Leão lembrou-se do
Padre João Batista, daquele riso maravilhoso, que mandava embora tantas
tristezas. João era, de fato, um irmão muito querido. Com ele, aprendeu
principalmente a saber sorrir, mesmo que este sorriso fosse molhado por uma
atrevida gota de lágrima”.
Martin Luther King fez de sua vida um ideal,sonhava com um mundo de
paz, um mundo fraterno, todos de mãos dadas, caminhando numa mesma direção,
aprendendo uns com os outros a amar.
“Afinal, quem
melhor viveu a paz e pela paz do que Martin Luther King? Infelizmente, o negro
é menosprezado, diminuído. E ele estava profundamente convencido de que,
enquanto o mundo separar os homens pela cor da pele, estará incapacitado para
amar,para enxergar além das aparências”.
Precisamos redescobrir, pela intercessão de Maria Santíssima, a mãe negra
do nosso Brasil, que somos todos irmãos, e que sem amor não haverá superação do
racismo. Sem amor não haverá vida fraterna.
Martin Luther King,” prêmio Nobel da Paz, pelo combate da
desigualdade racial pela não violência”, lutou muito para concretizar o seu
sonho de paz. Dizia: “Quando você perde a esperança, perde tudo”.
A esperança não é utopia. Apesar de tantas contradições,
uma luz chega aos nossos corações. A verdadeira paz é dom de Deus, portanto vem
de Deus, e nos faz "participantes dessa paz". Maria nos trouxe o
autor da paz, o príncipe da paz. E vamos construindo essa paz, à medida em que
buscamos a comunhão com Jesus, o único capaz de nos dar a graça de sermos
construtores da paz.
“É necessário
sermos paz. É necessário lutarmos pela paz, colocando a paz como meta e
estratégia de nossa luta”.
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