- Tomei comunhão, digitei artigos para jornais, toquei meu violão na missa da juventude, aplaudi um bonito espetáculo, abracei pessoas queridas, abri um bom livro, cumprimentei um amigo...
E assim Leão foi revendo quantas coisas boas já tinha realizado. Depois passou a refletir sobre tudo aquilo que havia feito de negativo, a aí a lista era bem maior.
- Quantas vezes usei estas mãos para receber a eucaristia e depois fumar um baseado ou tomar um pileque; as mesmas mãos com que abracei meus amigos usei para machucar e brigar com os menos amigos; quantas brigas, calúnias, desrespeito ao corpo da minha namorada; cigarros, bebidas... quantas vezes fui dedo-duro, apontei para os outros sem olhar para mim mesmo.
Leão percebeu que suas mãos falavam e que ele havia feito muitas coisas através delas e jamais tinha percebido que elas fazem somente aquilo que o coração e o cérebro mandam.
"Senhor quem entrará no Santuário pra te louvar? Quem tem as mãos limpas e o coração puro." (Salmo 23, 3s)
Somente mãos fechadas não poderão se unir a outras mãos fechadas, mesmo assim, entre elas estarão sempre presentes as mãos ensaguentadas e abertas do Cristo.
Agora é hora de olhar para suas mãos. Para um instante e pense no que suas mãos têm feito de bom e de negativo.
Padre Léo
Trecho do livro "Rastros de Deus"
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