"Assim que terminei minhas consultas fui vê-lo e fiquei bastante preocupado com seu estado emocional. Estávamos a sós e ele me disse chorando:
-Roque, vocês estão me enganando, não tenho cura, vou morrer muito rápido.
-Como padre? Não estamos enganando o senhor. Por que isso?
E soluçando respondeu: -Fui ao hospital hoje e vi de perto o que vai ser de mim. Em uma sala estavam vários pacientes recebendo quimioterapia, e muitos estavam com cara de quem estava morrendo. Você está me tapeando. Meu fim será como o daquele senhor que vi deitado, com uma barriga enorme, mas com as perninhas finas".
(trecho do livro: "Médico Graças a Deus")
Na subida do calvário, padre Léo foi visitado pela dúvida, pelo desânimo, pela incerteza, pelo medo. Nessa hora ele é tentado a pensar que Deus o abandonou. Um momento de desabafo
, um momento de desespero está nesse diálogo com o seu médico. Porém o Cristo Vivo é parte de sua tristeza, de suas lágrimas, de seu sofrimento. É Ele quem conduz essa situação de sofrimento.
Às vezes sentia-se só, incapaz de reagir diante de tanta dor. Não era capaz de rezar, mas sabia que Deus estava sempre com ele, de uma forma diferente, no sofrimento.
Assim como o salmista que diz:"Faze-me conhecer, Senhor, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta o quanto sou frágil" (Sl 39,5). E Deus lhe mostrou o quanto o ser humano é fraco, quando viu seus irmãos sofrendo com a quimioterapia.
Nossa vida é um "nada" quando colocada diante da eternidade de Deus.
No getsêmani está toda a fragilidade humana. Ali Jesus, em agonia, também teve medo, desespero. O seu suor tornaram-se gotas de sangue, tamanho o stresse emocional. Ali Jesus, com lágrimas de sangue suplica ao Pai que o livre do cálice da morte, embora soubesse que deveria morrer. Mas o Pai silenciou. E Jesus obediente ouviu a “voz do silêncio”.
No silêncio do deserto, abraçou a cruz para ganhar Vida. Deus permite a dor para nos livrar da morte, pois a nossa fé nos garante que depois da cruz vem a ressurreição.
Hoje somos convidados a partilhar nossas aflições, nossos medos com Deus que vem ao nosso encontro para dar sentido às nossas lutas. O Senhor que volta o seu olhar para as nossas limitações, fraquezas e misérias, estende as mãos para nos ajudar na caminhada em direção ao céu.
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A fragilidade humana!
Sou casada com Lupércio, tenho dois filhos: Juliano e Giancarla que estão seguindo a carreira militar. Trabalho como voluntária na Comunidade São Benedito. Fui catequista de crianças deficientes auditivas e pretendo retomar em 2011.
A nossa vida só tem sentido, quando nos colocamos a serviço do Reino de Deus.
2 comentários:
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Deus lhe abençoe!
Meu santinho Pe. Léo já está intercedendo por mim por mais uma graça. eu li o trecho do livro aqui e vejo que quando nos depaqramos com a morte ,até mesmo os santos que lemos suas histórias;santa faustina,santa Terezinha,São Paulo,São Pedro e outros ficam dividosos,ficam abatidos.a morte para nós e uma esperança de voltar a patria celeste,mas tb como somos humanos é completamente normal que tenhamos medo.assim eu peço a deus ,aos santos e anjos e intecessores nossos que me dê uma morte tranq6uila, se for da vontade de Deus,mas senão que Eleme dê forças até a derradeira hora para nunca abandoná-lo diante do desespero e provações e agonias.Que deus Nosso senhor e o nosso santinho Pe.Léo interceda por nós com a Virgem Maria junto de Jesus.amém.
ResponderExcluiro padre leo e humanoe tambem um grande santo
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