Padre Léo sempre nos evangelizava a partir de histórias que ele mesmo viveu. Tinha um grande amor pela natureza e animais, e sempre fez questão de deixar registrado em livros e pregações a importância do convívio com eles como fonte de cura interior para nós. Na história abaixo, ele faz uma analogia do amor Deus por nós a um gato que vivia nos arredores de sua casa, quando criança:
"Mamãe conta, quando morávamos na Barra, no sul de Minas, que tinha um gato que ela não gostava, mas também não deixava matar. Ela nunca deixava judiar dos bichinhos. Falou com papai e mandou soltá-lo a 18 km de casa, na ponte Santo Antônio. Uns quinze dias depois, Dona Nazaré escuta: 'Miau.' Esbodegado, magro, ferido. Como achou o caminho de casa? Mamãe começou a chorar: ‘Eu não gostava do gato e ele gostava de mim.' Tratou do gato, fez até janta especial pra ele. Um gato, dentro do saco, amarrado e solto a 18 km, pois ele achou o caminho! Que senso de direção é esse?
Assim como aquele gato que mamãe mandou soltar na ponte, nós somos esse gato que o encardido colocou dentro de um saco e levou para longe de Deus. Está ferido, come qualquer porcaria por onde anda. Sabe por que você está ferido, machucado, desanimado? Você é gato ensacado que levaram para longe da casa do Pai. Oh gato 'veio'! Volta! Mas se eu não achar os rastros de Deus, eu volto para onde?"
Trecho de pregação de Padre Léo no programa Louvemos o Senhor, TV Século XXI, lançando o seu livro Rastros de Deus, em julho de 2004
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