Hoje, 14 de setembro a Igreja celebra a “Exaltação da Santa Cruz”, quando somos convidados a refletir sobre o grande mistério da Cruz. A Cruz de Cristo, sinal de nossa salvação, o grande sinal do amor de Deus pela humanidade.
Jesus morre na cruz para nos garantir a libertação da morte, dando-nos posse da santidade e vida eterna.
Para a nossa maior compreensão, destacamos trechos da reflexão do padre Léo (São Mateus, 26,36-46), com o tema: Roteiro Doloroso de Jesus (livro: Roteiros Bíblicos de Cura Interior), quando nos apresenta Jesus, alguém que tem consciência da sua missão e aceita cumpri-la, apesar de todo o sofrimento e da própria morte. A sua missão teve que passar pela morte para nos salvar. Mas, apesar de tudo, foi protegido pelo Pai.
"Jesus não foi para a cruz como quem está simplesmente executando um papel escrito por um diretor teatral... Ele caminha, também na fé e passa pela angústia e incerteza.
Não tenha dúvida de que Jesus pediu ao Pai que lhe afastasse aquele cálice. E isso não diminui em nada seu sacrifício de amor. Pelo contrário, evidencia-o ainda mais...
Jesus assume em si as consequências do pecado. O pecado quebra nossa harmonia interior e esmaga nosso coração, além de romper nossa ligação com Deus. No pecado viveremos sempre a experiência da completa e desesperadora ausência de Deus. Jesus assume essa solidão que o pecado provoca, para que nenhuma outra pessoa do mundo precise passar pela experiência da solidão. Ele assumiu essa solidão para ser terna e eterna presença em nossas solidões".
Jesus como homem sofre no corpo e no espírito. No Getsêmani teve solidão, medo, depressão, angústia, tristeza. Rezou ao Pai que o fortaleceu. "O Getsêmani de Jesus é um concreto anúncio de que o mal, o sofrimento, a cruz e a morte não são enviados nem permitidos ou desejados por Deus. Na verdade essas misérias são consequências do pecado humano e contrárias a tudo aquilo que a Bíblia nos apresenta como projeto criador de Deus... Essas realidades contradizem tudo o que sabemos de Deus, que é amor".
O momento da Paixão de Cristo foi decisivo para a humanidade. Houve escuridão completa desde o meio dia até às três da tarde. Jesus morre por amor para nascer a Luz da vida. Sinal de um tempo novo, o rasgo do véu, a cortina que separava o povo do lugar santo, agora dá acesso ao Pai. É a comunhão com Deus e a admissão à Vida Eterna.
“Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11.25). Jesus é a Luz verdadeira, remove as trevas, iluminando o caminho para Deus. Para chegar à glorificação Ele teve que atravessar o calvário, até a cruz. Portanto, diante das dificuldades da vida, não podemos perder a fé e a esperança, pois nossos sofrimentos por causa de Jesus, nos garantem a participação na glória do céu.
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