A vida é dom de Deus,
portanto, viver é caminhar rumo a Ele. O Catecismo da Igreja Católica, número 2277 diz: “Sejam quais forem os motivos e os meios, a eutanásia direta consiste
em pôr fim à vida de pessoas deficientes, doentes ou moribundas. É moralmente
inadmissível”.
E diz ainda o número 2279: “ ...Os cuidados paliativos constituem uma forma privilegiada de
caridade desinteressada. Por esta razão devem ser encorajados”. O hospital
negou o pedido dos pais em levá-lo para a casa. Depois pediram para ficar
alguns dias com o filho em uma clínica. Pedido negado.
E vem o desabafo: “Nós só queremos paz com o nosso filho, sem
hospital, sem advogados, sem tribunal, sem mídia, apenas tempo de qualidade com
Charlie longe de tudo, para dizer adeus a ele da maneira mais amorosa”.
Eles só queriam ficar com o filho da maneira mais amorosa. Até
que ponto o amor é uma lei? O amor supera todas as leis, a prática das normas
estabelecidas por Deus nas Escrituras Sagradas, depende só de nós, obedecê-las
ou não. Mas devemos ter a certeza de que a única e verdadeira lei, pela qual
seremos salvos é amar.
Padre Léo, na pregação: “O Espírito Santo nos revela em Deus”, nos fala da violação dessa lei:
“Que visão medonha que hoje o mundo tem do ser humano. É o ser humano coisificado. A grande doença do mundo hoje tem a ver com a incapacidade de amar. Se não ama a Deus, como amar o outro?... o ser humano não reconhece Deus no outro”.
Padre Léo, na pregação: “O Espírito Santo nos revela em Deus”, nos fala da violação dessa lei:
“Que visão medonha que hoje o mundo tem do ser humano. É o ser humano coisificado. A grande doença do mundo hoje tem a ver com a incapacidade de amar. Se não ama a Deus, como amar o outro?... o ser humano não reconhece Deus no outro”.
Deus ama, não condena, porém não significa que podemos viver
seu cristianismo de qualquer jeito, dizia padre Léo. “Estão deixando o amor morrer...O
pior jeito que o ser humano moderno encontrou para matar o amor é através da
indiferença religiosa, à Deus e às pessoas... Muitos estão desligando o aparelho, matando o amor, através da
indiferença". Aqui o padre cita o caso polêmico de Terry
Schiavo. Em 1990, Terry sofreu uma parada cardíaca. Desde então era mantida
viva através de aparelhos. Em 19 de março de 2005, Michael, seu marido,
conseguiu na justiça a permissão para o desligamento dos aparelhos.
O menino Charlie já está nos braços do Senhor da vida, mas o
amor por ele nunca vai desaparecer, porque o amor é eterno, transcende o tempo
e o espaço porque é a vida do próprio Deus.
Que Maria Santíssima interceda pela família Gard e por todos nós!
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