O taxista francês - Histórias do padre Léo

Há cinco anos e meio atrás (mês de setembro/outubro) eu tive que participar de algumas reuniões da minha Congregação na Espanha e na França. Então tinha uma tarde livre na França, eu fui conhecer os grandes monumentos. E na volta eu peguei um táxi. E o taxista quando percebeu que eu era brasileiro, lembrou-se que há um mês atrás a França tinha sagrado-se campeã mundial de futebol em cima do Brasil. 

Então quando passou em frente ao estádio de futebol, ele olhou para mim e disse “pardon”. E eu: “Está perdoado”. Mas esse “pardon” não é por ter ganhado não, porque o francês... Que o francês não conversa com a gente antes de pedir desculpa. Ele é muito fino! Ele então mostrou e disse: 

- C’est  le grand estade en France.

Eu: 

- Oh, muito bonito!

Ele disse: 

- Aqui nós ganhamos a Copa de vocês!

Eu disse:

- Non!

E ele falou mais brabo, em francês! E eu disse:

- Non!

Então ele achou que eu não estava entendendo o que ele estava falando e tentou falar em espanhol:

- Futebol. Copa del Mundo. Nosotros ganamos de ustedes!

Eu:

- Non!

Ele:

- Si!!!

Eu disse pra ele:

- Eu não joguei. Eu não perdi nada. Não fui eu que amarelei o Ronaldinho. Por que eu perdi? Por que o Ronaldinho, ele consecutivamente dois anos o melhor jogador de futebol do mundo, chamado “Fenômeno” (o cara é bom mesmo), por que esse cara não jogoue ajudou o Brasil a perder uma final inesquecível daquela? Por quê? Por que ele tava em final de carreira? Quatro anos depois ele foi o artilheiro da Copa que o Brasil ganhou. Inclusive, enfrentando seleções muito mais fortes. Aquele ano o Brasil perdeu em consequência do péssimo desempenho do Ronaldinho. 

Qual é a causa? Romaldinho estava machucado. E o melhor jogador de futebol do mundo, o “Fenômeno”, machucado, não joga absolutamente nada. 

Padre Léo

Trecho da pregação  Jesus me amparou