Rezando com padre Léo - Oração final da pregação “Senhor, chamai-me!”

Apresente ao Senhor, por fim, você que tem o coração machucado ainda pelos traumas da morte. Você perdeu uma pessoa querida. Pense naquela pessoa amada que você perdeu. Como foi difícil aquele velório. Como foi dolorido levar aquela pessoa para o túmulo. Como você ainda não conseguiu assimilar essa morte. E peça: 


“Oh, Pai! Segura-me no colo agora!”. 

 Põe a mão assim, no seu coração e peça:

 “Passa no meu coração o bálsamo do Espirito. Cura essa ferida, Pai. Tá dolorida ainda. Tá doendo tanto, Pai! Eu não queria perder essa pessoa. Eu precisava tanto dessa pessoa ainda. Tinha tanta coisa para a gente fazer junto ainda, meu Deus! Tantas casas para ser construídas! Tantas flores para ser plantadas! Tantas praias para ser caminhadas! Tanto luar para ser contemplado! Tando música pra ser ouvida! Tanto camarão pra ser comido! Tanto perfume pra ser cheirado! Oh, Pai! Parece que tudo foi tão rápido. Não deu tempo de falar tudo que eu queria falar. Não deu tempo de falar tudo que eu precisava falar. Não deu tempo de ouvir o que eu precisava ouvir. Não deu tempo de olhar o que eu precisava olhar. Pai, cura meu coração! O Senhor sabe que está sangrando ainda... Pai, faz que nem o pai do padre Jonas: aperta esse carnegão que ainda está aqui dentro! Porque eu ainda não consegui assimilar a morte do papai, de mamãe, de minha filha, de meu filho, de meu marido, de minha mulher... Tanta coisa precisava fazer! Tantas laranjas para serem chupadas!

 E agora essa pessoa se foi... E o que restou? Restou a certeza de que aquilo que a gente guarda no coração de Deus a gente não perde jamais. Aqueles que nós guardamos no coração de Deus, nós não perdemos jamais!”

Então termine sua oração abrindo sua mão assim, suavemente, e diga pra Deus:  

“Eu te entrego agora, meu Deus... Eu te entrego papai (vá dizendo pra Deus as pessoas que você precisa entregar, que já foram). Te entrego a Ju. Te entrego o Sueco. Te entrego o vô, a vó. Te entrego o vovô, o tio Dito, tio Nofre. Te entrego Afrânio. Te entrego dona Marlis. Te entrego o Trigueiro. Te entrego Dodô. Eu quero te entregar e te agradecer: obrigado! Obrigado pelos anos que eu vivi com essa pessoa. Obrigado pelo seu sorriso. Obrigado pelo seu carinho. Obrigado pelo seu amor, pelo bem que essa pessoa fez a minha vida. Muito obrigado, Deus! Obrigado, especialmente porque hoje Senhor está me pegando no colo, me segurando. Obrigado, meu Deus! Obrigado, Senhor! Muito obrigado, Senhor!”

Padre Léo
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