Forte é o chamado do Senhor!

Neste mês vocacional vamos refletir sobre o chamado de Deus para cada um de nós. Ele quer realizar a sua obra em nossas vidas. As suas promessas podem demorar, mas no tempo Dele, Ele cumpre. Basta somente abrir o coração e se entregar inteiramente.

O menino Tarcísio sempre irradiou a sua vocação desde pequeno. Muito mais forte se manifestou quando era coroinha da capela, servindo o altar, ao lado do padre Arlindo. O menino ficava fascinado com a sua batina preta. Em toda despedida, apertava a mão de Tarcísio e dizia que ele seria padre.

O jovem Léo Tarcísio, caindo e levantando ia experimentando aos poucos o que significava esse chamado forte, uma vida totalmente doada a serviço de Deus e aos irmãos. Foi dando passos firmes e fortes à sua conversão. O grande convite de Jesus ao coração atribulado daquele jovem foi: converta-se, mude de vida.

A vocação fecunda o amor, motivado pela força do Espírito Santo. Jesus o desafiava a conviver com os irmãos e ali florescer o amor para ser um discípulo verdadeiro. Vivia sua vocação no meio dos jovens, seguindo as ordens da Palavra de Deus que diz: “O que aprendestes, recebestes, ouvistes e observastes em mim, isto praticai, e o Deus da paz estará convosco” (Fil 4,9).

A sua vida só teve sentido quando tomou a decisão de se consagrar ao Senhor. A idéia de se consagrar era muito forte em seu coração, embora muita gente pensasse o contrário.
Somente aos 21 anos, o jovem Léo Tarcísio foi para o seminário. Diante de uma demora, Deus vai lhe dar sempre o melhor e em abundância. Exigiu dele dedicação, provando muitas vezes a sua fidelidade. Até que ponto ele resistiria à atração do Senhor! A sua capacidade de amar era o que o fazia reerguer-se e caminhar.
E Deus o escolheu entre os homens, foi digno de ser o seu representante. O seu sacerdócio o santificou.

Para acolher o chamado forte do Senhor "é preciso trabalhar para reconstruir a vida, é preciso se entregar pela esperança perdida. É preciso amar de novo. É preciso amar muito mais". (do livro: “Rastros de Deus”)

Márcia A Bezerra