A melhor arma é salvar almas!

"Eu me lembro, eu tinha 17, 18 anos de idade, com aquele cabelão, indo trabalhar de bicicleta. Eu era torneiro mecânico, trabalhava na fábrica de armas, mudei pouco, fazia fuzil automático leve. Eu era um homem de muita paz, ajudava fazer fuzil para matar. Quando eu voltava da fábrica à noite, voltava fumando meu baseado. E todo mundo que já usou droga, sabe disso: na hora você fica alegre, depois bate uma tristeza. Quantas vezes fui cortando aquelas noites frias, chorando:‘Meu Deus, porque não me liberta das drogas?’..." ( pregação: “Deus me amparou” ) 

O jovem Léo Tarcísio trabalhava na empresa: IMBEL-Indústria de Material Bélico do Brasil. A Fábrica de armas de Itajubá foi inaugurada em 1935, com a denominação de Fábrica de Canos e Sabres para Armamento Portátil.
Exercia a função de torneiro mecânico, de segunda à sexta feira no período das 14:00 às 22:00 horas, e aos sábados das 6:00 às 14:00 horas. O torneiro mecânico é o operador do Torno. Essa máquina permite cortar as peças na forma correta e também dar o acabamento.

É fato que Deus se utiliza das coisas ruins que nos acontecem, para nos dar coisas boas. O tempo passava e no dia 24 de junho de 1981, Léo Tarcísio sofre um acidente na mão. E estando afastado do serviço, o Espírito Santo agiu nele, pois foi um período de discernimento vocacional. Descobriu que a sua vocação não era trabalhar com armas e sim trabalhar com almas. Agora iria salvar almas para Deus.

Ser movido pelo Espírito Santo é ver e experimentar a ação de Deus em todas as áreas de nossa vida. No tempo certo Deus se faz presente revelando a sua face misericordiosa àqueles que se deixam guiar por Ele. Em 1982, com 21 anos, o jovem Léo, com aquele cabelão ingressou no Seminário do Sagrado Coração de Jesus em Lavras- MG.

"Quando deixamo-nos conduzir pela graça de Deus, Ele faz cair sobre nós essa chuva de benção e de graça que lava nossa alma e fecunda o nosso coração". (padre Léo)