Vida Missionária!

Tarcísio era ainda uma criança, não sabia nada da vida e já queria ser padre. Morava numa comunidade rural, nono filho de uma família religiosa. Sempre observador, o menino acompanhava os pais e os irmãos, nas celebrações eucarísticas do lugarejo.

Na sua adolescência e juventude enfrentou muitos desafios. Mas Deus, falando ao seu coração, foi acendendo nele o desejo de se entregar. Por meio de Jesus, por quem se apaixonou, a sua resposta foi concreta e verdadeira.
Somente uma experiência pessoal com Jesus Cristo permite viver e abraçar o Evangelho corajosamente. A única condição imposta foi obedecer ao projeto de amor, o plano de Deus na vida daquele jovem.

O convite de Jesus: “Ide e evangelizai” começou a ser realizado a partir do momento em que o jovem Tarcísio escreve artigos para jornais e revistas, com o pseudônimo “Léo”. Ali foi percebendo a sua vocação, que Deus o chamava para algo novo.

O jovem cabeludo com aparência rebelde, no Seminário, o Senhor viu nele o discípulo-missionário, aquele que vê além das aparências, a face de Jesus no rosto de toda pessoa.
Atendendo aos apelos do Senhor, estudante de filosofia e depois teologia, Deus o conduzia a peregrinar por todo o país, pregando retiros, Encontros e Cenáculos, fazendo parte integrante da Renovação Carismática Católica. Desejava ardentemente levar o amor de Jesus para as pessoas.

Deus nos pede tudo o que Ele quer. Ao assumir o Ministério Presbiterial, a escolha de ser inteiramente de Deus, assumiria também o compromisso de ser inteiramente do outro, fundando a Comunidade Bethânia, acolhendo os dependentes químicos, soropositivos, adolescentes grávidas, abandonados... Pela fé, enxergou neles o que há de mais precioso aos olhos de Deus: o valor do ser humano.
O missionário é chamado a lançar as redes em águas mais profundas. O seu Ministério de pregador, a sua missão de evangelizar ultrapassou as fronteiras do nosso Brasil.

Em decorrência de um câncer, com sua saúde fragilizada, não conseguia andar sozinho, enxergava muito pouco. Um dos recursos que utilizava para evangelizar era a Palavra escrita. Diante desse aparente obstáculo, veio forte ao seu coração: “Ai de mim se eu não evangelizar”. A missão que Deus lhe confiou: tornar Jesus mais amado e conhecido, cometeria uma grande falta se não o fizesse.
Obedecendo a ordem do Senhor: Escreva! Padre Léo evangelizou escrevendo e revisando livros, preparando textos para retiros, na cama tomando morfina, recebendo quimioterapia, radioterapia...
Jesus lhe apontou o caminho do Amor. Um amor absolutamente radical a Deus e aos irmãos. Mas também lhe ensinou o caminho da cruz.
Em meio à escuridão do calvário, o olhar misericordioso do Senhor pousou sobre ele. E voltou para a casa do Pai com a certeza de ter cumprido aqui a sua missão.
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