"Tenda do Senhor Especial" (Os amigos de Bethânia)

A dor da saudade nos leva a caminhar!

Nesta vida, “morre quem não é lembrado!".
O programa: “Tenda do Senhor” reuniu os amigos de Bethânia: os filhos, os consagrados, com a participação de Sandro, Tatiane, diácono Ideraldo, padre André Luna, e os apresentadores do programa: padre Vicente e Miramar.
Aconteceu meses após o falecimento do fundador da Comunidade Bethânia: padre Léo.

Foram momentos emocionantes, com seus corações
massacrados pela dor, e enfrentando a realidade da perda de alguém tão próximo, sabiam que pela fé não poderiam nunca se abater.
E vimos isso através dos testemunhos, que aqui estão:
“O Léo continua vivo, desde tudo quanto a gente faz, quando olhamos o recanto, os filhos, os consagrados, a gente percebe a presença viva do Léo, em nosso meio. Para nós o Léo não morreu. Essa perda, todo o sofrimento que a gente viveu, nos fez crescer no amor, na oração. É ele nos falando, a catequese que vivemos em Bethânia, é ele nos ensinando como agir. 
Deus foi preparando o nosso coração para nos amadurecer. O Léo nunca quis que a gente fosse amarrado nele, ele nos deixou livres. Esse luto não é de dor, porque sinto a presença viva do Léo”. (diácono Ideraldo) 

Padre Vicente explica-nos sobre a dor da saudade:
“Eu custei muito a encarar de frente. Tantas coisas para vivenciar, sentir e eu não conseguia falar, escrever, traduzir o sentimento de saudade. Eu simplesmente vivia. 
As pessoas me perguntam: ‘É você quem está à frente da Comunidade Bethânia?’, e eu respondo: ‘Não, eu vou atrás’. À frente vai o Léo com tudo aquilo que ele ensinou, com tudo aquilo que ele partilhou, aquilo que ele deixou e que precisamos estar seguindo. Esse momento se traduz nisso. É dor de saudade!”. 

“Quando fomos visitar o seu túmulo, olhando a foto dele, por de trás as nuvens, o azul que ele gostava. E me veio essa imagem: Ele no céu, rindo. Não sei se para nós ou se de nós. Provavelmente de nossa situação. Ele rindo e dizendo assim: ‘Fiquem tranquilos, eu confio em vocês!’. É dor de saudade, mas é uma dor terapêutica, educadora, transformadora, que nos impulsiona, que nos leva adiante. Ele está vivo na Comunidade”. 


Mas é preciso continuar a sua obra, amar os que ele amou aqui. Seis anos de sua partida para a morada eterna, e a motivação para continuar é a certeza de que no céu ele intercede pelas necessidades da Comunidade. Temos um intercessor junto ao Pai que olha por todos.
“Fiquem tranquilos, eu confio em vocês!”.