Pai de muitos filhos!

Neste mês de Agosto, mês das vocações, lembramos um dia especial: o “dia dos pais”. Somos chamados por Deus a viver a vocação à santidade, através de nossas vidas, seja ela como pai, vivido no matrimônio, ou alguém chamado a ser Papa, bispo, padre, religioso. São caminhos traçados pelo Senhor para a nossa santificação.

A palavra “padre” significa “pai”, aquele que cuida, que acompanha a vida dos filhos orientando-os no caminho do Senhor. É o pastor que conduz as ovelhas.
O sermão de Jesus a respeito do Bom Pastor retrata-o como o verdadeiro Pastor, o Pastor Divino que deu sua vida por cada uma de suas ovelhas. O sacerdote, através de seu Ministério é chamado a pastorear o rebanho de Deus, é o pai espiritual que vê a beleza do Pai do céu resplandecente em cada rosto humano.

A alegria e a satisfação em ser chamado de “pai Léo” em sua comunidade o levou a dar muitos testemunhos. Um deles partilhou conosco (Tenda do Senhor): quando no início da Comunidade Bethânia, foi chamado de pai.
"Não há documento em que os consagrados devessem ser chamados de “pai” e muito menos de “filhos”... Uma aluna do colégio São Luiz do qual eu era diretor. Essa menina, pequena, magrinha, sem dente na frente, entrou na minha sala com uma sacolinha de veludo, pesadíssima. Era moeda. Ela contando para a avó, que desde o dia em que me ouviu falar sobre Bethânia, ela resolveu renunciar todo doce, bala, tanto no intervalo da escola, como em casa, e guardou esse dinheiro. Ela levava essa doação e ali escrevia uma grande profecia aos “filhos e filhas” de Bethânia. Quem, portanto, deu esse nome foi uma menina, que assim como o menino que partilhou o pão, pode trabalhar na multiplicação dos pães... Daquele saquinho de moeda daquela menina surgiram os filhos e filhas de Bethânia. Essa é a grande diferença. Quantas vezes, senhores de mais de oitenta anos beija a minha mão e me chama de “pai”. Essa marca de Bethânia, que vejo como uma grande profecia nasceu do gesto de uma menina". 

Padre Léo era muito exigente com seus filhos espirituais, educando-os a uma disciplina, regra de vida que deixou registrada em seu livro: “Viver Bethânia”.
O coração não tem fronteiras, quando vivido no Amor de Deus. O pai Léo abrigou em seu próprio coração aqueles desprezados pela sociedade, sofreu com eles, as mais variadas formas de suicídio: o suicídio do álcool, dos tóxicos, da pornografia, do abandono. O seu grito de dor, quando a cruz da paternidade pesava, parava seu carro à beira do asfalto, para chorar os filhos de Bethânia.
Na busca do sentido de nossas vidas não basta olharmos o outro com caridade, é preciso assumir o outro, e consumir-se, para reconhecer Jesus Cristo presente nele.

Rezemos neste mês, de modo especial pelas vocações sacerdotais. Os sacerdotes são sinais vivos da presença de Deus, por sua palavra, por seus gestos, por sua vida. Que possam viver as alegrias, as dificuldades, dentro do Ministério, com discernimento, sabedoria para superar as situações, e ultrapassar as barreiras!
  
“Deus eterno e todo poderoso, a quem ousamos chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos um dia a herança que prometestes!”. 

Feliz dia dos pais!
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