Neste primeiro domingo do mês de agosto, somos convidados a rezar pelas vocações religiosas, leigos consagrados, em especial às vocações sacerdotais, tão necessárias à comunidade.
Trilhar o caminho do sacerdócio é preparar a alma para o Reino de Deus. O Senhor preparou Tarcísio, menino simples, nascido na roça, coroinha do padre Arlindo, crescendo e recebendo os valores cristãos, dentro de uma família cristã.
Deus não impõe, simplesmente convida. É dom, é graça, mas exigente. O jovem chamado ao sacerdócio é livre para dar o seu “sim”. E Deus jamais desiste de nossos sonhos, de nossa vocação. O jovem Léo Tarcísio sentiu o chamado de Jesus para uma vida nova, porém, era preciso muito fazer, muito amar, antes de assumir esse compromisso com o Senhor.
Sua missão nasceu de uma experiência íntima e forte com Jesus, foi seduzido e se deixou seduzir. O Espírito Santo manifestou em sua vida, através de uma visão, uma experiência forte. A mais acertada conclusão dessa “visão” foi que a partir daquele dia, em nenhum segundo voltou atrás, na decisão de se entregar inteiramente.
Vida consagrada é percorrer o caminho de santidade. Aquele jovem abriu mão de sua vida, de todos os seus projetos para realizar os planos de Deus. Foi ordenado sacerdote, o mais ousado dos profetas: padre Léo.
Muitas vezes chegava cansado das viagens, tinha que celebrar a Santa Missa, mas a comunhão íntima com o Senhor lhe trazia uma grande paz, todo cansaço desaparecia.
Pregava sobre os deveres cristãos, para com o próximo e para com Deus. Incansavelmente batalhou pela nossa cura interior, repetindo sempre, que a verdadeira cura está em nos rendermos ao Senhor, na certeza de que Ele nos ama, e nos acolhe.
Aos quarenta e cinco anos Deus o chamou a viver mais plenamente a santidade, através da dor e do sofrimento. Como uma caminhada vocacional, um terreno fértil, onde foi plantado novos sonhos, novas esperanças. O seu último sermão nos convocou a buscar as coisas do céu, aqui na terra, pois é lá que está nosso tesouro.
Padre Léo recebeu de Deus a clara revelação da sua santidade, pois a verdadeira santidade se consome na cruz, no sofrimento. "Por que veio essa doença, eu não sei, mas ‘para que’ eu sei. É para fortalecer a minha fé, é para que seja um padre mais santo, que eu não estou sendo, é para que eu possa assumir meu ministério com uma força muito maior..."
Durante os meses de enfermidade, padre Léo viveu a experiência do sofrimento, em união com Cristo. “A missa que mais me marcou, no hospital, algumas vezes, enquanto dormia, sonhava e celebrava a missa. A missa mais presente de Deus que vou ter pela vida toda. Ele levantava a hóstia, fazia todas as orações dormindo.É um testemunho e uma graça que recebi, de estar junto a ele e poder compartilhar essa missa com ele” (testemunho de sua irmã Célia).
Nos dezesseis anos de caminhada sacerdotal, em sua atividade como missionário de Cristo, pregando o Evangelho, servindo a Igreja e aos irmãos,dizia sempre: "Sou feliz e realizado como padre".
Deus o chamou, o preparou e o conduziu ao caminho que leva a uma vida plena.
Rezemos, louvando e agradecendo a Deus pelo dom da vida de todos os sacerdotes!
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