Diante da espontaneidade do menino, o Papa Francisco
disse, em espanhol:
“Esta criança não consegue falar, é muda.
Porém, sabe comunicar, sabe se expressar. E tem uma coisa que me fez pensar: é
livre, indisciplinadamente livre. Porém livre. E me leva a pensar: também eu
sou livre diante de Deus? Quando Jesus diz que devemos nos comportar como
crianças, nos diz que devemos ter a liberdade que tem uma criança diante de seu
Pai...”
“Deixai vir a mim
estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que
lhe se assemelham”(Mt 19,14).
Nesse contexto, a pregação do padre Léo: “É preciso ser
como as crianças”, do Acampamento de Carnaval, 24/02/2001,Canção Nova, em
Cachoeira Paulista, vem de encontro às palavras do Santo Padre. A belíssima
reflexão do Evangelho de São Mateus (capítulo 19, versos 13 a 15 ), deixa claro todo o cuidado que devemos ter
com as nossas crianças. Acolher uma criança significa receber o Reino de Deus
de maneira singela, humilde, confiante. É ser livre diante de Deus. Temos que
ter um coração de criança para aceitarmos Jesus Cristo como nosso Salvador e
Senhor.“O Evangelho nos
fala que precisamos ser como as crianças”.
Padre Léo nos faz a pergunta: “Quais seriam as qualidades da criança que
devemos ter?”
Uma delas é a espontaneidade: “A criança escuta uma música e começa a dançar”.
Mais alguns atributos:
“A criança fala o
que pensa, por isso que ela faz a mãe passar vergonha. Será que falamos com
Deus aquilo que pensamos e sentimos? Ou a nossa oração é a oração de um Deus longe
e distante?
A criança confia.
Se o pai pede para pular em seu colo, ela pula, porque ela sabe que ali é o
lugar mais seguro. Será que confiamos em Deus como criança?
A criança é capaz
de deixar de ir ao banheiro porque ela se entretém com seu brinquedo. Será que
somos capazes de nos entreter na oração em Deus? Será que estamos inteiro em
Deus quando oramos?
A criança não
mente, não tem malícia, não pensa bobagem. Será que não é isso que o Evangelho
quer nos dizer, diante de um carnaval prostituído, que vai prostituindo
a cabecinha de nossas criança?
A criança aprende
aquilo que o adulto ensina. Será que aprendemos aquilo que Deus nos ensina?
A criança chora. A
mãe lhe dá um doce, e cessa o choro. E você, para de chorar na hora ou fica
fazendo oração de lamúria? Tem gente que fica choramingando a vida inteira”.
Ao final da pregação, padre Léo nos exorta que é preciso
aprender com as crianças, senão, não entraremos no Reino de Deus.”Educamos nossas crianças para o
preconceito, para a mentira...Tem uma coisa fabulosa na criança que nós
perdemos: a capacidade de se maravilhar diante das obras de Deus. É preciso ser
como criança para perceber a beleza de Deus em nossa vida!”
Estamos às portas do Advento. É o próprio Cristo que
chega, que vem ao nosso encontro através do pequenino. Por isso devemos ter
olhos e ouvidos abertos aos seus apelos.
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