'Machucadura de Amor!"

A TV Canção Nova tem exibido as pregações do Acampamento de Cura e Libertação, dos dias 19 a 21 de março de 2004, com o tema: “Experienciar Milagres”.
Aconteceu na noite do sábado, o Show de evangelização com Nelsinho Corrêa e padre Léo. Foi uma noite de louvor à Deus, onde muitas pessoas experienciaram milagres, por meio das canções e principalmente das orações.

Um momento forte dessa noite, vale aqui registrar: Nelsinho convida o padre Léo a ir com ele, junto à imagem do Cristo Crucificado, aos pés da Cruz. Ficamos extasiados de emoção quando o padre faz essa linda oração:

"São João diz que junto à cruz de Jesus, de pé, estava ele, estava Maria, a Mãe de Jesus, aquela que o amou, que o gerou, aquela que o acompanhou cada milésimo de segundo, de sua vida e paixão. Mas estava também Maria Madalena ao lado de Nossa Senhora. Em Maria Madalena vemos cada um de nós, ferido, machucado, prostituído, estragado pelo pecado. E Maria, a Mãe de Jesus vem para nos ensinar que diante da cruz, nós podemos ficar de pé, e que o único jeito de permanecermos de pé, depois de tanto sofrimento, tanta dor, é junto à Cruz de Jesus. Longe dessa Cruz, com o peso do pecado, a gente se prostra. Desses jovens machucados, quantos estão prostrados, porque acreditam numa religião que não tem a coragem de mostrar o Cristo na Cruz, nem suas feridas. Escândalo de Amor, ferida de Amor, é Machucadura de Amor".

O padre reza o que experimentou mais tarde, sofrendo as machucaduras do Amor:
"Não existe amor verdadeiro sem ferida. Quem quer amar e não quer assumir as feridas consequentes desse amor, não ama, porque a gente sempre corre o risco de chorar, quem se deixar cativar. Quem ama chora, quem chora ama".

Após, cantam a música: “Caminhada”, que marcou muito a sua vocação sacerdotal. Essa música retrata toda a sua vida, toda a sua história: Deus o chamou a caminhar com Ele. Seguiu esse caminho pela porta estreita. Foi difícil essa caminhada, mas o Senhor lhe estendeu a mão. E depois da caminhada, acabou junto a Ele, por isso é feliz.

Márcia A Bezerra