
Já ouvimos muitas vezes alguém falar: 'Esse moço não tem jeito, nasceu torto vai morrer torto'.
"A família já falou: esse não tem mais jeito, esse não tem cura. A sociedade já bateu o martelo: não tem jeito".
Romper os laços de um círculo vicioso, no qual meninos e meninas entram para o submundo das drogas é um grande desafio para a Comunidade Bethânia.
"Cada filho que chega à comunidade, não importa a sua situação, tem jeito. É a fé que restaura vidas. Nós, consagrados de Bethânia, acreditamos que aquele jovem tem jeito. Nunca desistimos de ninguém. É o nosso grande desafio. Essa fé, olhar para o filho de Bethânia e dizer: tem jeito. Em Jesus Cristo, tem jeito".

"Cheguei à Bethânia em 2003, usava cocaína na veia, durante dezessete anos. Saí de casa, abandonei a minha família e fui morar debaixo do viaduto, debaixo da ponte.
Em 2002, estava eu no sinal, pedindo esmolas, de bermuda, chinelo, barbudo, fedido. Um grupo de senhoras evangélicas se aproximou e uma mulher me entregou um folder e me disse: ‘Jesus tem um plano para você!’".
“Naquela mesma noite, eu fui me drogar e voltei ao viaduto. Mas aquela noite foi diferente. Comecei a me debater. Acordei e comecei a brigar com Deus: ‘Olha para mim, Deus! Olha para mim, mendigo, doente!'. Isso porque em 2001, havia descoberto que eu era soro positivo. ‘Olha para mim Deus, sem documento, sem nada, doente, desenganado! A Aids é uma sentença de morte. Que empáfia dessa mulher passar aqui e dizer que o Senhor tem um sonho para mim! Que sonho o Senhor pode ter para mim?...”
A resposta está em crer nas promessas de um Deus que nos ama e que respeita nossa liberdade.
E assim iniciou o caminho na “Trilha da Cura”, os primeiros passos de uma vida doada.
"Eu cheguei à Bethânia para morrer, condenado por causa da Aids. Em Bethânia, a casa que acolhe Jesus fui abraçado demoradamente, nunca vi tanto amor, tanto carinho, tanto acolhimento, tanta fé. O consagrado olhou para mim: ‘Você não está morto, tem jeito!’". Ali José Gentil entendeu o sonho de Deus para ele. Descobriu o sentido de sua vida.
Pela fé, que restaura, o perdão e o amor ele foi capaz de vencer as batalhas da vida.
"Aquele menino que pedia esmolas tornou-se um pregador, um evangelizador, um escritor, sobretudo, pai de muitos filhos. Tem jeito ou não?
Que força é essa que arranca a pessoa das garras da morte?
Não importa a situação que você está vivendo, você pode ser Bethânia. O que Deus quer é a cura do nosso coração. Mas, e o seu HIV? Para quem tem um coração curado, o HIV, é nada, pois para Deus o mais importante é a cura do coração. O resto é resto!
Bethânia quer ser e sempre será a casa que restaura!".
Hoje somos convidados a Ser Bethânia, Viver Bethânia! (http://www.bethania.com.br/ajude-esta-obra)