Nosso futuro pertence a Deus!

“Procure compreender a obra de Deus, porque ninguém endireita o que Ele encurvou. Esteja alegre no dia feliz, e no dia da desgraça procure refletir, porque um e outro foram feitos por Deus, para que o homem nunca possa descobrir nada do seu próprio futuro” (Ecle 7,13-14).

Por maior conhecimento que temos, não conseguimos decifrar o que nos acontecerá no futuro. Mas uma só certeza trazemos ao coração: não atingiremos a verdadeira felicidade, a não ser no seio de Deus.
Nesse contexto Marlon Arraes, autor da Biografia do padre Léo, narra com riqueza de detalhes a trajetória de um homem que descobriu o verdadeiro amor, que completa, que constrói, o amor que impulsiona a uma vida totalmente transformada.
A parte VIII (Diamante burilado), o ápice do livro, segue os passos do homem que sofreu, mas  soube dar sentido a seu próprio sofrimento, na sua fragilidade confiou plenamente em Deus e perseverou na fé até o fim. Deus o provou no fogo para lhe tirar todas as arestas.

Padre Léo foi chamado a testemunhar Cristo Crucificado. Os primeiros sinais indicando que havia alguma coisa mais séria em seu corpo começa no final de 2005.
“Pouco depois do Natal, durante a celebração de uma missa no Recanto, Pe. Léo percebeu que sua boca começou a retorcer, repuxando involuntariamente a musculatura da face. Isso nunca havia acontecido antes... Ele, então, decidiu seguir, após o Acampamento do Ano Novo, para Itajubá, e passar alguns dias com sua mãe para curar dois problemas que o estavam incomodando: sua boca, que agora estava mais inchada do que o normal, e seus pés, que estavam com uma frieira que teimavam em não sarar”.

Aos poucos, padre Léo foi compreendendo o que Deus lhe reservava. A pedra bruta ia sendo   lapidada. É o Senhor  agindo em cada acontecimento, de forma soberana.
Em nossa caminhada cristã cremos que o Senhor está sempre ao nosso lado, dando-nos a sua assistência, o seu amparo. “Mesmo bastante cansado, Pe. Léo marcou presença no Acampamento de Ano Novo na Canção Nova...”
A sua natureza missionária foi mais forte, a sua sede de evangelizar foi extremamente maior do que a dor que sentia. Estava ali pregando para milhares de pessoas, uma entrega a algo maior, algo que transcende. “Toda a dificuldade de sustentar uma pregação com a energia com que o povo estava acostumado já era um reflexo da doença que avançava rápida e silenciosamente”.
Nesse Acampamento de Ano Novo, pregou sobre o Mandamento da Lei de Deus: Não Matarás (30/12/2005), Não pecar contra a castidade (30/12/2005), Não furtar (31/12/2005), e Purificar nossos desejos (31/12/2005).

Após momentos de cura no convívio com sua família em Itajubá, enfrenta os desafios da volta à Canção Nova. “Pe. Léo teve uma enorme dificuldade para descer a serra. Em seu carro ele passou muito mal, tendo dificuldade para enxergar a estrada, seus músculos tremiam. Tudo isso o forçou a parar o carro várias vezes no acostamento... A doença já estava tomando conta de seu corpo e alterando seu estado clínico”.

Não podemos opor-nos aos desígnios de Deus. Padre Léo passará pela “ noite escura”, assim chamava o poeta e místico São João da Cruz, referindo-se a esse encontro com a dor.
Nadando contra a própria correnteza, contra a correnteza do mundo, depois deixando-se vencer, descobre a verdadeira dimensão de sua vida cristã: fazer a vontade do Senhor.

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Tempo de refrigério!

Em nossa caminhada cristã o Senhor não prometeu de tiraria todo o tipo de sofrimento, mas prometeu que estaria conosco, dando-nos força e coragem em todas as situações, tristes, dolorosas, alegres. Deus sempre proporciona aos seus filhos momentos, onde podemos experimentar o refrigério para acalmar nossos corações, a paz, a alegria, que renovam nosso espírito.


A presença de Padre Léo no Centro de Evangelização Dom João Hipólito de Moraes, em Cachoeira Paulista SP, na sede da Canção Nova, após dez meses, de luta contra o câncer, foi um grande refrigério, para todos nós. Era o dia 09 de dezembro de 2006, às 11:15 da manhã.  O Hosana Brasil 2006 foi um marco, diante do testemunho de um homem que hoje está no coração de Deus.

Testemunho tocante de um homem que viveu esse momento bem pertinho de seu paciente: Dr Roque Marcos Savioli. Trecho do livro: Médico, graças a Deus!, um tributo ao padre Léo.
“Ao chegarmos ao Rincão, totalmente lotado, o povo entrou em delírio... Pe. Léo, debilitado, fraco, emagrecido, tomar o microfone e, com uma voz forte, imperiosa, retumbante, nos brindou com momentos raros de emoção, fé e esperança. Todos os que ali estavam viam de perto a presença do Espírito Santo nele. Era o Senhor falando com sua voz autoritária e forte, por meio daquele corpo fraco e doente”.

Um silêncio reinou naquele lugar para ouvi-lo pregar. “Eu tinha que vir aqui gritar: Hosana, vitória de Deus. Se você quer de fato, ter a vitória de Deus em sua vida, é preciso cantar “Hosana”. 

Cantar a vitória, celebrar a vitória significa crer que a nossa vida, com a luta do dia a dia, com nossos pecados, mas também com os nossos sonhos, projetos, só encontram a força em Jesus. É essa certeza que fez com que padre Léo estivesse ali para aclamar ao Senhor, na presença de milhares de pessoas.  
A palavra “gratidão” tornou-se muito rica na boca do pregador. Uma maneira simples de agradecer à Canção Nova, na figura de Pe. Jonas,do  Eto e da Luzia, por tudo o que fizeram durante o período de sua enfermidade.

A sua pregação teve como referência o seu livro: “Buscai as coisas do alto”. A mensagem daquela memorável pregação é de esperança, mais do que uma multidão de palavras, nos exortou a olharmos para o céu, para as coisas do alto, para alcançarmos a verdadeira felicidade.
Uma maneira forte de expressar o seu agradecimento foi através da música: “Alô,meu Deus”, que representa toda a sua vida. O homem não consegue a felicidade plena a não ser no seio de Deus. Depois de declarar não ter alcançado a perfeição, lutou pela santidade (conversão diária), e alcançou a meta, pois foi conquistado por Jesus. E volta para os braços do Pai. O pássaro volta ao ninho. Esta é a humildade de uma pessoa que caminha buscando as coisas do céu.
Um canto penetrante se fez ouvir no silêncio do Rincão. Pela última vez cantou: “Alô, meu Deus/Fazia tanto tempo/Que eu não mais te procurava/Alô meu Deus/Senti saudades tuas/E acabei voltando aqui..”

O reconhecimento do quanto padre Léo representou e representa para a Igreja.
“Se aquele dia foi importante para milhares de pessoas, para mim foi especial, porque me senti recompensado por todo o sofrimento passado durante quase um ano inteiro.
Sentado ali, no palco do Rincão, agradecia ao Senhor por Ele ter me propiciado acompanhar Pe. Léo, como seu médico, durante seu tratamento e também sentia-me feliz por ter colaborado com tudo aquilo que estava acontecendo...”

Deus sempre nos proporciona momentos de refrigério, para bebermos da fonte que jorra a vida eterna. Devemos, portanto, caminhar pela vida sempre atentos ao Senhor que vem até nós ou vamos até Ele. Nesse tempo do Advento, precisamos estar vigilantes e de coração aberto para acolher a vida e a salvação que Deus nos oferece. 

(Os direitos autorais do livro "Médico, Graças a Deus" foram doados por Dr. Roque Marcos Savioli à Comunidade Bethânia)







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Assista a pregação "Jovens Restaurados", de Padre Léo

Assista a pregação "Jovens Restaurados", de Padre Léo


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Assista a pregação "Apóstolos para a família", de Padre Léo

Assista abaixo a pregação "Apóstolos para a família":


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Padre Fábio de Melo conta como conheceu o Padre Léo


Confira abaixo o relato do Padre Fábio de Melo contando como ele conheceu o Padre Léo:

Eu agradeço a Deus porque um dia me colocou num corredor escuro diante de um padre esquisito, moderno demais, eu achava, que andava com umas camisas cheias de flores, uns cintos parecendo peão boiadeiro, umas calças jeans muito modernas, que eu olhava com desconfiança. ‘Que padre esquisito!’. Alguém me falou: ‘É famoso’. ‘Ah, é?’. ‘É. Tem um programa que se chama “Anunciando Jesus”. É escritor’. ‘É?!’.

Mas um dia eu descobri que aquele homem de camisas coloridas, calças esquisitas, tinha o coração igualzinho ao de Jesus. Não foi alguém que me contou. Eu posso falar da mesma forma como a samaritana fez depois de ter encontrado Jesus e também aqueles mesmos que receberam o anúncio dela. Esse homem é assim, assim, assado, ele faz isso, faz isso, faz aquilo. Não, eles disseram pra ela. Nós estamos acreditando não é porque você está dizendo não, é porque eu fui lá e experimentei.

Quando aos poucos eu fui conhecendo aquele homem, eu fui descobrindo que ele era cheio de pecados igual a mim, mas ele não desistia da salvação dele. E por isso ele era capaz de diminuir o medo do mundo. Ele olhava para os drogados e enxergava naqueles homens e mulheres o mesmo que ele enxergava dentro dele, não tinha o olhar de superioridade, não se sentia melhor, entrava no tempo deles. O tempo do Padre Léo era litúrgico.

Quantas vezes aquele homem, gente, pôs a mão na minha cabeça, me deitou no seu colo, como se eu fosse um menino, e diminuiu o meu medo, da mesma forma como Jesus diminuía o medo de quem Ele encontrava. Quantas vezes vendo o Léo de longe, lá em casa, eu morava em Belo Horizonte e ele aqui já no auge do seu trabalho aqui na Canção Nova, eu chorava igual uma criança lá do outro lado porque a palavra dele estava agindo dentro de mim de maneira redentora, a palavra dele estava me salvando do outro lado da televisão. Ele nem sabia onde eu estava, ele nem sabia o que é que eu estava fazendo e aquele homem descrevia o que eu estava vivendo como se tivesse conversado um dia antes comigo.

Outro dia esse ‘ordinário’ entrou dentro da minha casa de madrugada, deve ter uns três meses. Cheguei tarde da noite depois de uma viagem, eram quase duas horas da manhã, eu ligo a televisão, aquele infeliz fala assim: ‘agora eu quero falar pra você, padre’. Eu ‘falei’: ‘Oh, Léo, pelo amor de Deus, uma hora dessa não!’. E eu sentei na minha cama.

Coincidência ou não, o fato é que eu liguei na televisão na hora que ele estava olhando firmemente e dizendo: ‘Agora eu quero falar para você que é padre’, e fez assim com o dedo. E depois que ele terminou aquele discurso de mais de meia hora direcionado aos padres, eu sentado, sem coragem de levantar, o sono foi embora. E quando ele terminou eu tinha vontade de dizer do mesmo jeito que a gente diz quando lê a palavra de Deus: ‘Palavra da Salvação’.

Porque a palavra, quando ela está conectada na palavra de Jesus, minha gente, ela não tem outro destino dentro de nós, senão nos libertar. Não tenha dúvida disso, a palavra de Jesus ela nos liberta, ela abre os nossos cativeiros, ela nos melhora.

É por isso que nós precisamos correr atrás deste Deus, é por isso que nós precisamos revestir a nossa vida de mística, é por isso que nós precisamos ter contato o tempo todo com Sua palavra, com Sua celebração, com a Sua oração, com aquilo que nos conecta a Ele, com a música que nos fala d’Ele, com a palavra que nos recorda o que Ele disse, com os encontros que nos recordam o que Ele disse, na celebração aí da sua paróquia, naquilo que o seu padre pode lhe dizer para lhe recordar o que Jesus diz e que tem o poder de diminuir os medos que nós sentimos.

Quantas vezes na minha vida eu tive a oportunidade de experimentar Jesus assim do meu lado de maneira concreta naquilo que o Léo me falava: ‘Meu filho, não é bem assim. Olhe por outro lado’. Quantas vezes o nosso medo vai embora quando alguém diz isso para a gente: ‘Olhe de outra forma’. É como se abrisse uma porta do casarão assombrado em que nós estamos e nos ensinasse que tem uma saída possível”.


Padre Fábio de Melo, 24.05.2009
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Assista a pregação "Como transformar sonhos em projetos"

Nesta Pregação, Padre Léo, vai nos ensinar os meios que precisamos, para que possamos transformar nossos sonhos em projetos, por que não adianta ter na mente sonhos, se não procuramos coloca-los em prática, através dos projetos que Deus tem para cada um de nós que somos seus filhos.

Assista:



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Louvor a Deus pelo seu eterno amor!

“Minha força e meu canto é o Senhor, Ele foi minha salvação.
Gritos e júbilo e de vitória, ressoam nas tendas dos justos.
A mão direita do Senhor fez maravilhas...” (Salmo 117/118)

Este salmo é um convite a louvar a Deus pelas maravilhas que Ele fez ao seu povo. Hoje é um continuado grito “Hosana”. Aconteceu, neste final de semana, sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista, o “Hosana Brasil”. Milhares de fiéis se reuniram, mais uma vez, para louvar, agradecer e bendizer ao Senhor pelas graças recebidas durante o ano que passou.

O missionário da Comunidade Canção Nova: Alexandre de Oliveira, em sua pregação, com o tema: “A perseverança nos conduz à vitória”, nos falou sobre perseverar na fé. “A Palavra de Deus, em Hebreus, capítulo 10, diz que a perseverança é importante para cumprirmos a vontade de Deus e ela nos leva a tomarmos posse daquilo que o Senhor nos prometeu”. 

Diz ainda o missionário:“A nossa perseverança precisa ser alimentada por uma boa memória.
Eu não sei o que você já viveu, mas a sua vida não é feita somente de coisas ruins, dores ou perdas...O povo que tem boa memória é abençoado por Deus. Precisamos nos lembrar das coisas boas que já aconteceram em nossa vida”.


O Centro de Evangelização Dom João Hipólito de Moraes, o “Novo Rincão”(CN), foi o palco de um grande acontecimento, na festa do “Hosana Brasil” em 2006. Está vivo em nossa memória e no coração, aquele dia 09 de dezembro.
Quem confia no Senhor, faz florir na secura do deserto, com a força da esperança e da fé. Padre Léo estava ali, desejou ardentemente estar ali, mesmo fragilizado pela doença, chorou, se emocionou, mas tinha que testemunhar o amor de Deus em sua vida. Após a pregação foi assistido pelo seu médico Dr. Roque Savioli.

Ter fé e crer em Deus importa em aceitar o que Ele nos diz nas Escrituras, crer em suas promessas e agir de acordo com a Palavra. O câncer terrível tirou tudo do padre Léo, menos a sua fé. Com a fé viva, a fé na Palavra de Deus, creu naquilo que era promessa do Senhor.

Alexandre relembra aquela memorável pregação: “Buscai as coisas do alto”.
“Na última pregação do padre Léo eu estava na plateia, chorei com o seu testemunho.
Em um momento ele diz:’ Eu sabia que precisava estar aqui, neste dia, para cantar a vitória de Deus em minha vida. O câncer tira tudo de nós, tira a nossa dignidade. Nós nos tornamos como um ”trapo” em cima da cama […]. Mas permanece a fé. Essa ninguém tira, nem o encardido. Quem tem fé não perdeu nada, pois ela nos projeta quando estamos mais cansados e doloridos’”.

Com emoção falou-nos de sua visita ao Centro Cultural e Memorial padre Léo:
“Fui ao Memorial padre Léo, aqui em Lorena, bem pertinho daqui, logo na entrada. Fiquei emocionado quando vi a camisa do padre Léo, a Bíblia que ele grifava...”

Padre Léo encontrou a sua razão de ser no projeto que Deus tem para todos nós: a eternidade. Por isso Alexandre finaliza sua pregação nos dizendo: “Olhemos para o passado com gratidão e não com tristeza, digamos “Hosana” pelo nosso passado”.
Só assim caminharemos como o povo de Deus no deserto esperando a terra da promessa.

“Existe uma meta para nós, uma terra prometida chamada: Céu”. Rumo à Pátria Celeste, vamos caminhando louvando e glorificando a Deus!



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Vida Restaurada!

“Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz”

Podemos compor a nossa história. O homem é livre para obedecer ou não ao projeto de Deus.
Essa estrofe da música: Tocando em frente (Almir Sater) é uma grande verdade na vida do jovem Douglas, que vivia mergulhado nas drogas já havia cinco anos. Perdeu grande parte de sua adolescência e juventude, sem metas, sonhos, projetos.



Se quisermos viver coerentemente o Evangelho temos que crer que existe esperança, que a escuridão do mundo é apenas uma sombra que vai passar.
“Encontrei na Comunidade Bethânia, o acolhimento e a ajuda de que eu necessitava. E foi na manhã de 25 de dezembro de 1999, que Jesus, sendo o aniversariante, me presenteou com uma vaga no recanto de Curitiba”.

A confissão é instrumento de cura quando temos a certeza de que o Pai sabe que somos fracos, mas está disposto a nos perdoar e nos ajudar a recomeçar. É o toque do amor de Deus a todos aqueles que se aproximam desse Sacramento obtendo o perdão de todos os seus pecados, pela misericórdia divina.
Um fato marcante na vida de Douglas, o filho recém chegado na comunidade: Padre Léo, atendendo-o  em confissão, ao final, o jovem queria saber sobre a sua penitência. O padre saiu com ele para fora, fez com que ele olhasse à sua volta: os pássaros, animais, plantas, as flores, e disse-lhe: ”Viva!”.
Mais tarde, já consagrado ele nos dá um lindo testemunho: "...a vida que tenho levado em Bethânia ao longo desses anos é bem melhor do que eu esperava e sonhava... sinto com muita intensidade a presença de Deus em minha vida através das pequenas grandes coisas que ele realiza em mim e através de mim na comunidade...”

Todas as experiências negativas pelas quais passou foram desaparecendo, porque pode sentir o toque do amor de Deus, e perceber esse amor, de maneira única. Trabalhando com os animais foi muito importante no seu processo de restauração.
“Padre Léo é uma pessoa super coerente, por isso a sua palavra tinha muito peso.
Ali descobri o quanto ele gostava de ficar com os filhos, trabalhando, roçando pasto com a gente”.

Conversão diária, é renovar a cada instante um compromisso com Jesus. Um privilégio para Douglas foi conhecer a Terra Santa, em 2005, com padre Léo,  como diretor espiritual, onde pode renovar seu batismo no rio Jordão.

A sua fé o impulsionou a seguir em frente, não desistir nunca. Então o Senhor pode operar em sua vida. Só em Jesus vemos o amor desabrochar, a transformação de uma vida digna de filho (a) de Deus. “Morei 11 anos em Bethânia, fui superior de recanto, formador dos aspirantes, cursei teologia, na Faculdade Dehoniana em Taubaté”.
Nesse tempo conheceu Sissa, a sua esposa, e para a alegria da família, um filho de seis anos.

O Senhor entra em nossas vidas para reconstruir as ruínas do templo, os escombros que sobraram da demolição. Faz brotar vida nova, reconstrói tudo, restaurando o seu templo. Jesus veio, entrou em sua vida, rompeu as barreiras das trevas, o resgatou.
Muitas vezes é preciso abrir mão de outros projetos para fazer a vontade de Deus e se entregar inteiramente ao serviço do Senhor.
Hoje, Douglas Waismann trabalha numa indústria de portas, é ministro da Eucaristia.
Fazendo a caminhada para a escola diaconal (diácono permanente) ele assume esse amor de forma concreta, no serviço a Deus e aos irmãos.

A Comunidade Bethânia acolhe num abraço todo aquele que deseja uma vida nova, uma vida restaurada!









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Programa "Tenda do Senhor" em Aracaju

Em 30 de junho de 2002, o Brasil conquistou pela quinta vez o título mundial (Copa do Mundo de Futebol), depois de derrotar a Alemanha na final (2X0). Na segunda feira, dia 01 de Julho aconteceu o programa “Tenda do Senhor”, animação: Flavinho, através da TV Canção Nova, missão de Aracaju (Sergipe). O comentário da noite: Brasil, Pentacampeão.


Padre Léo nos fala de Luiz Felipe Scolari, treinador, mais conhecido como Felipão, nascido em Passo Fundo, a 09 de Novembro de 1948. E de sua equipe, que sob o seu comando, formou-se uma família, em Jesus.
"Nós temos que ter a alegria de comemorar o Brasil cinco vezes campeão do Mundo. Ninguém acreditava na vitória dessa seleção. Felipão foi, o tempo todo, chamado de burro, eles o mostravam na TV, ridicularizando-o, quando ia à missa. 
Todo mundo dizia que ele estava errado em escalar esse ou aquele jogador. E foi a melhor seleção de todos os tempos”.
E aproveita a oportunidade para nos exortar:“Se vencemos no futebol, há outras copas, se unido a gente vence, no amor, na verdadeira caridade, na justiça desse país".

Uma breve introdução para receber um convidado ilustre:
"A nossa grande alegria, além de pertencermos a uma nação que é Penta, pertencemos a uma nação que nasceu em Pentecostes, a Igreja de Jesus. Estamos unidos com o Papa, mais que um seguidor dos apóstolos, mas um sucessor dos apóstolos.
A Igreja de Aracaju é a Igreja de Jesus Cristo porque tem à sua frente um sucessor dos apóstolos".

Dom José Palmeira Lessa, na ocasião, arcebispo emérito da Arquidiocese de Aracaju.
"Quero  saudar a cada um de vocês..."

Sobre o jogo, disse:
"Fiquei tão feliz! O primeiro tempo ouvi no meu carro, já o segundo estava diante da TV e vibrei com o povo brasileiro. Os alemães, bem organizados em campo, com frieza e técnica, parecia que iriam nos dominar, mas a agilidade, a malandragem, a criatividade e depois o conjunto de toda a equipe,  um futebol tão bonito, superando aquela organização alemã, deu a alegria ao povo brasileiro com este Pentacampeonato".

As pessoas vestidas de verde/amarelo, restaura essa Pátria, expressa padre Léo:"Quando nós perdemos a noção de que pertencemos a essa Pátria, pouco a pouco vamos perdendo a dimensão da Pátria Celeste".


Quando nos unimos a Deus, levamos conosco uma comunidade unida, diz Dom Lessa.
"Felipão é um homem de fé. Observaram os jogadores ao final? Colocaram-se de joelho, ali louvavam e agradeciam a Deus pela vitória, com o coração feliz.
A união do grupo depende da liderança maior, do que vai em seu coração. Unido a Deus, procura unir os outros. A pessoa que ama a Deus consegue transmitir esse amor aos outros. Felipão, homem profissional do futebol age na força da fé".

Mais uma vez, Felipão, 70 anos, este homem que dá testemunho de sua fé, este líder com brilho próprio está em ação. Neste domingo, dia 02/12/2018, o Palmeiras ergue a taça do Campeonato Brasileiro. A sua equipe de jogadores, sob o seu comando,  conquistou antecipadamente o décimo título brasileiro.
Depois  de tudo o que disseram sobre o Felipão concluímos que ele é um exemplo a ser seguido. Precisamos fixar nossos olhos na pessoa de Jesus e naqueles que seguem os seus passos.




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Pregação: É preciso ser como as crianças

Esta semana um episódio nos chamou a atenção: uma criança autista invadiu a Sala Paulo VI e a sua peraltice arrancou risadas dos presentes, inclusive do Papa Francisco.
Diante da espontaneidade do menino, o Papa Francisco disse, em espanhol:
“Esta criança não consegue falar, é muda. Porém, sabe comunicar, sabe se expressar. E tem uma coisa que me fez pensar: é livre, indisciplinadamente livre. Porém livre. E me leva a pensar: também eu sou livre diante de Deus? Quando Jesus diz que devemos nos comportar como crianças, nos diz que devemos ter a liberdade que tem uma criança diante de seu Pai...”


“Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que lhe se assemelham”(Mt 19,14).
Nesse contexto, a pregação do padre Léo: “É preciso ser como as crianças”, do Acampamento de Carnaval, 24/02/2001,Canção Nova, em Cachoeira Paulista, vem de encontro às palavras do Santo Padre. A belíssima reflexão do Evangelho de São Mateus (capítulo 19, versos 13 a 15 ), deixa claro todo o cuidado que devemos ter com as nossas crianças. Acolher uma criança significa receber o Reino de Deus de maneira singela, humilde, confiante. É ser livre diante de Deus. Temos que ter um coração de criança para aceitarmos Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor.“O Evangelho nos fala que precisamos ser como as crianças”.


Padre Léo nos faz a pergunta: “Quais seriam as qualidades da criança que devemos ter?”  
Uma delas é a espontaneidade: “A criança escuta uma música e começa a dançar”.

Mais alguns atributos:
“A criança fala o que pensa, por isso que ela faz a mãe passar vergonha. Será que falamos com Deus aquilo que pensamos e sentimos? Ou a nossa oração é a oração de um Deus longe e distante?

A criança confia. Se o pai pede para pular em seu colo, ela pula, porque ela sabe que ali é o lugar mais seguro. Será que confiamos em Deus como criança?

A criança é capaz de deixar de ir ao banheiro porque ela se entretém com seu brinquedo. Será que somos capazes de nos entreter na oração em Deus? Será que estamos inteiro em Deus quando oramos?

A criança não mente, não tem malícia, não pensa bobagem. Será que não é isso que o Evangelho quer nos dizer, diante de um carnaval prostituído, que vai prostituindo a cabecinha de nossas criança?

A criança aprende aquilo que o adulto ensina. Será que aprendemos aquilo que Deus nos ensina?

A criança chora. A mãe lhe dá um doce, e cessa o choro. E você, para de chorar na hora ou fica fazendo oração de lamúria? Tem gente que fica choramingando a vida inteira”.

Ao final da pregação, padre Léo nos exorta que é preciso aprender com as crianças, senão, não entraremos no Reino de Deus.”Educamos nossas crianças para o preconceito, para a mentira...Tem uma coisa fabulosa na criança que nós perdemos: a capacidade de se maravilhar diante das obras de Deus. É preciso ser como criança para perceber a beleza de Deus em nossa vida!”

Estamos às portas do Advento. É o próprio Cristo que chega, que vem ao nosso encontro através do pequenino. Por isso devemos ter olhos e ouvidos abertos aos seus apelos.


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